Kaká: "recebi essa convocação de uma forma muito especial", disse (Jamie McDonald/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2014 às 13h18.
São Paulo - Com um largo sorriso no rosto, Kaká agradeceu nesta sexta-feira ao São Paulo por mais uma convocação para a seleção brasileira. O jogador ficou fora da última Copa por opção do técnico Felipão, mas acha que ainda pode contribuir bastante com a camisa amarelinha. "Posso acrescentar muito e ajudar nesse momento de transição", diz.
O jogador estava radiante após receber a informação de que foi chamado e mostrou-se até emocionado por poder contar a novidade para o filho Luca, de 6 anos.
"Ele curtiu muito o período de Copa, quando falar com ele que voltei para a seleção será uma alegria grande para dividir com meus familiares. Não vejo a hora de comentar com ele, que vai perguntar com quem vou dividir o quarto, com quem estarei no ônibus. Posso dizer que é motivação extra."
Coincidentemente, Kaká recebeu uma ovada após o treino da manhã desta sexta-feira, mas tudo não passou de uma brincadeira de Maicon.
"Realmente é uma alegria e uma felicidade imensa. Recebi essa convocação de uma forma muito especial, depois de passar longo período sem ser convocado. Vou ter de novo esse privilégio e o reconhecimento é fruto do meu trabalho, é uma grande conquista", afirma.
Animado, o jogador enfrenta o Grêmio neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, e no dia seguinte viaja com o grupo para a Ásia. Ele espera corresponder às expectativas do técnico Dunga para os amistosos contra a Argentina, no próximo dia 11, na China, pelo Superclássico das Américas, e contra o Japão, no dia 14, em Cingapura.
"Eu vou para essa convocação como fui para a última, quando o Felipão me chamou para enfrentar Rússia e Itália. Na minha primeira volta à seleção, com o Mano (Menezes), vi que minha responsabilidade na equipe era outra. Antes, eu era o novo admirando os mais experientes. Agora chego em outras condições. Não sei se vou jogar, a concorrência é muito grande, mas vou fazer de tudo para poder jogar, sempre respeitando a decisão do treinador", conclui.