Pelé no evento em que foi apresentado como embaixador honorário da Copa de 2014 por Orlando Silva, ministro do Esporte (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 15h59.
São Paulo - O sorteio das chaves para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, considerado ponta-pé inicial do campeonato, tem uma cobertura maciça da mídia internacional. Questionado sobre a segurança no Brasil por um jornalista estrangeiro, que chegou a citar o Massacre de Realengo, Pelé rebateu e lembrou o recente atentado na Noruega.
'Acidentes como esses são difíceis de prever. O Brasil está se preparando e você poder ver a presença das forças nos morros. Você mesmo pode analisar que a Noruega é um país calmo, que nunca teve conflitos e aconteceu de um ser humano fazer o que fez', disse Pelé no evento em que foi apresentado como embaixador honorário da Copa de 2014 por Orlando Silva, ministro do Esporte.
No último dia 7 de abril, Wellington de Oliveira invadiu uma escola no bairro de Realengo e assassinou 12 alunos. Já na sexta-feira passada, dia 22 de julho, Anders Behring Breivik protagonizou um duplo atentado que deixou 77 mortos na Noruega.
Além de citar a tragédia na Europa, Pelé lembrou a miscigenação de seus compatriotas. 'Brasil e Estados Unidos são os dois países com mais mistura de raças e etnias. Mesmo assim, vivemos em paz. Bandidos e maus cidadãos tem em todo lugar e ninguém pode adivinhar, mas tenho certeza que estaremos preparados para que tudo saia bem', afirmou.
Após ouvir o ex-jogador, Orlando Silva, ministro do Esporte, pediu a palavra e prometeu a implantação de um esquema diferenciado de segurança durante o Mundial de 2014. 'A Copa é um evento especial e todo evento especial exige um esquema especial de segurança', explicou.
Antes de apresentar Pelé como embaixador honorário da Copa do Mundo de 2014, Orlando Silva saudou os presentes, especialmente os membros da mídia internacional. O ex-jogador fez o mesmo ao receber a primeira pergunta de um jornalista estrangeiro durante a entrevista.