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Querem extirpar o PT da política brasileira, diz Lula

Ele afirmou que defende um Ministério Público e uma Polícia Federal fortes, mas que esses órgão sejam cada vez mais responsáveis


	Lula: ele afirmou que seu governo "tirou o tapete que escondia a corrupção neste país" ao criar por exemplo o Portal da Transparência e efetivar a Lei de Acesso à Informação
 (Evaristo Sá / AFP)

Lula: ele afirmou que seu governo "tirou o tapete que escondia a corrupção neste país" ao criar por exemplo o Portal da Transparência e efetivar a Lei de Acesso à Informação (Evaristo Sá / AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 14h59.

São Paulo - Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 15, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que seus opositores querem "extirpar" o PT da história da política brasileira. "Nunca imaginei passar pelo que estou passando agora", declarou Lula.

Ele afirmou que defende um Ministério Público e uma Polícia Federal fortes, mas que esses órgão sejam cada vez mais responsáveis. Ele declarou que o governo do PT foi o que mais fortaleceu as instituições no país.

"Eu duvido que nesse país alguém ou algum partido representado pelo governo Dilma e pelo meu fizeram mais para fortalecer as instituição que defendem o Estado nesse país", disse.

Lula afirmou que seu governo "tirou o tapete que escondia a corrupção neste país" ao criar por exemplo o Portal da Transparência e efetivar a Lei de Acesso à Informação.

O fortalecimento da Polícia Federal e aceitar indicação do Ministério Público para o cargo de procurador-geral da República também foram atitudes destacas pelo petista.

"Antes havia um 'engavetador geral da república'", repetiu Lula, em referência ao procurador Geraldo Brindeiro, que ocupou o cargo de 1995 a 2003. Para o ex-presidente, o Brasil vive hoje um momento que a lógica não é mais os autos do processo, mas a manchete.

Lula voltou a se declarar como honesto e inocente. "Só tem um jeito de a pessoa não ser perseguida pela política desse Pais, é ser honesta e cumprir com suas obrigação", disse o ex-presidente, reforçando que ninguém está acima da lei.

"Nem procurador, nem delegado e nem ninguém da Suprema Corte", falou.

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