Ato contra reforma da Previdência na Av. Paulista em 15/03/2017 (Ricardo Stuckert/Divulgação)
Valéria Bretas
Publicado em 25 de abril de 2017 às 17h39.
Última atualização em 26 de abril de 2017 às 17h39.
São Paulo - Centrais sindicais ameaçam uma greve geral nesta sexta-feira, dia 28, contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo Michel Temer (PMDB), que devem ser votadas no Congresso nos próximos dias.
Em São Paulo, ao menos nove categorias já confirmaram adesão ao dia de protestos e outras cinco têm assembleias marcadas para os próximos dias.
Além das greves, está marcado para às 17h um protesto no Largo da Batata, Zona Oeste de São Paulo. O ato será organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, entre outras organizações.
Sindicato dos Metroviários de São Paulo: A categoria confirmou participação na ameaça de greve de sexta-feira, dia 28, contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, a terceirização e privatização.
Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, a expectativa é que, durante 24 horas, as linhas 1-Azul (Jabaquara/Tucuruvi), 2-Verde (Vila Madalena/Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians Itaquera / Palmeiras Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo/Adolfo Pinheiro) e o monotrilho da linha 15-Prata (Vila Prudente/Oratório) do Metrô fiquem paradas.
Apenas a linha 4-Amarela, que é administrada pela ViaQuatro, deve funcionar.
Sindicato dos Ferroviários de São Paulo: Para deliberar sobre a adesão da categoria à ameaça de greve, o sindicato convocou todos os ferroviários da CPTM, MRS e Vale para Assembleia Geral Extraordinária nesta terça-feira, dia 25.
Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo: Ainda não há previsão se a classe vai aderir ou não ao protesto.
Sindicato dos Rodoviários e Anexos do ABC: Haverá assembleia nesta terça-feira, dia 25, para definir o horário para a paralisação.
Sindicato dos Professores de São Paulo: Professores da rede particular de ensino decidiram paralisar suas atividades nesta sexta-feira. De acordo com o sindicato, que representa cerca de 50 mil profissionais do ensino infantil ao superior, a paralisação já está confirmada em pelo menos 100 escolas.
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo: Os professores da rede pública estadual aprovaram participar da mobilização.
Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo: Pelo menos oito em cada dez bancários decidiram pela participação da categoria na mobilização.
Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo: O sindicato confirma a adesão da categoria à greve contra as reformas trabalhista, previdenciária e a terceirização geral.
Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Farmacêuticos de São Paulo: Há indicativo de adesão, mas a reunião com a diretoria será realizada nesta terça-feira, dia 25.
Sindicato Nacional dos Aeronautas: Os pilotos e comissários de voo de todo país decidiram hoje (24), em assembleia, decretar estado de greve. Uma nova reunião da categoria está marcada para a próxima quinta-feira (27), quando os profissionais decidirão se paralisam suas atividades ou encerram o movimento.
Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo: De acordo com o departamento Jurídico do sindicato, a categoria vai aderir ao movimento.
Sindicato dos Correios de São Paulo: O sindicato convoca os trabalhadores para deflagrar greve unificada, no entanto, a categoria só vai realizar assembleia nesta quarta-feira, dia 26, às 22h.
Federação dos Trabalhadores em Segurança e Vigilância Privada (Fetravesp): Os trabalhadores do sindicato decidiram aderir à mobilização .
Sindicato dos Servidores Municipais de SP: A categoria confirmou participação na ameaça de greve geral.