Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) (Facebook oficial/Divulgação)
Valéria Bretas
Publicado em 23 de outubro de 2016 às 06h00.
Última atualização em 24 de outubro de 2016 às 08h08.
São Paulo - Nos últimos três anos, 48 milhões de brasileiros começaram a acompanhar deputados federais e senadores nas redes sociais. O interesse, porém, não é totalmente retribuído pelos políticos: no Facebook, por exemplo, apenas 18% deles costumam responder os usuários.
Essa é a conclusão de um levantamento realizado pela agência digital de pesquisa em mídia Medialogue, que analisou o site oficial dos congressistas e o respectivo perfil em quatro redes (Facebook, Twitter, Instagram e YouTube).
A análise, que mediu a interação com os eleitores, a audiência dos perfis e a diversidade de redes utilizadas, gerou uma nota de 0 a 10 para avaliar a influência de cada um deles na internet.
Na lista de mais influentes da Câmara dos Deputados, quatro parlamentares ficaram empatados no primeiro lugar do pódio das redes sociais: Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e seu pai, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Marco Feliciano (PSC-SP). Todos somaram a nota 8.
Já no recorte pelo Senado Federal, o posto de mais influente é dividido entre os senadores Magno Malta (PR-ES), Romero Jucá (PMDB-RR) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), também com média final 8.
Entre os 10 mais influentes do Congresso, apenas Aécio Neves (PSDB-MG), Alberto Fraga (DEM-RJ) e Alessandro Molon (REDE-RJ) pontuaram 7 pontos - os demais tiveram 8 pontos (veja a lista a seguir).
Os 10 menos influentes, receberam zero ponto na pesquisa.
O estudo da agência ainda aponta que na divisão entre os partidos políticos, a bancada com a melhor média foi a do PSOL, com nota 6. No Senado, a bancada petista é a mais ativa, que somou uma média de 5,6.
Apesar de as mulheres serem minoria no Congresso, elas são as mais influentes nas Câmara e no Senado.
Veja, no infográfico, quem são os políticos mais e menos influentes nas redes sociais e outros detalhes sobre a pesquisa da Medialogue.