Lula e Alckmin: o vice-presidente eleito também terá um ministério, à frente do MDIC (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 11h44.
Última atualização em 22 de dezembro de 2022 às 12h58.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira, 22, 16 novos nomes que comporão o gabinete do futuro governo.
Antes do anúncio de Lula, a equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), apresentou o relatório final com a conclusão dos trabalhos.
Foram anunciados os titulares de pastas importantes do alto escalão, como Ministério da Educação, Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social (que cuida do Bolsa Família). Lula disse que ainda faltam 13 ministros e que espera que até terça-feira consiga concluir a montagem do governo.
Dentre os destaques, está a confirmação de Wellington Dias (PT), ex-governador do Piauí, à frente do Desenvolvimento Social. A pasta era cobiçada pela ex-senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada na disputa presidencial e que apoiou Lula no segundo turno da eleição.
Alguns nomes do gabinete já haviam sido anunciados logo nos primeiros dias da transição, caso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), da Justiça, Flávio Dino (PSB), e da Casa Civil, Rui Costa (PT), que já estão trabalhando e nomeando secretários. No total, já foram relevadas 21 pastas. Rui Costa disse que o governo Lula terá 37 pastas.
O anúncio do restante do gabinete, no entanto, foi adiado em meio às negociações da PEC de Transição, aprovada na quarta-feira, 21 após ficar duas semanas travada na Câmara.
Antes de revelar os nomes, o presidente eleito agradeceu Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, além de líderes partidários, pela aprovação da PEC da Transição.