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Quem mandará no Brasil serão os capitães, diz Bolsonaro em visita ao Bope

O candidato à Presidência encerrou seu encontro com o grito de "caveira", tradicional entre os homens do batalhão

Imagem de arquivo: antes de deixar a sede do Bope, Bolsonaro ainda almoçou com integrantes do pelotão (Paulo Whitaker/Reuters)

Imagem de arquivo: antes de deixar a sede do Bope, Bolsonaro ainda almoçou com integrantes do pelotão (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de outubro de 2018 às 14h13.

Última atualização em 15 de outubro de 2018 às 14h38.

Rio - O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, foi à sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Laranjeiras, na zona sul do Rio na manhã desta segunda-feira (15).

Bolsonaro chegou e saiu sem falar com a imprensa. Segundo um assessor do presidenciável, a agenda no batalhão foi uma "visita a amigos".

Durante o encontro, que durou aproximadamente duas horas, Bolsonaro discursou brevemente e tirou selfies com homens do Bope. "Podem ter certeza, em chegando (à Presidência), teremos um dos nossos lá em Brasília", afirmou.

"Fizemos a segunda maior bancada em Brasília, sem televisão. Isso vem de gente como vocês. Então a gente tem que acreditar e tentar mudar, buscar fazer a coisa certa. Eu acho que isso é possível, afinal de contas não temos outro caminho."

Bolsonaro encerrou sua fala com o grito de "caveira", tradicional entre os homens do Bope. No fim, ainda brincou com um coronel que foi cumprimentá-lo.

"Tô dando continência pro coronel, mas quem vai mandar no Brasil serão os capitães", disse, fazendo referência a sua patente como militar.

Antes de deixar a sede do Bope, Bolsonaro ainda almoçou com integrantes do pelotão.

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