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Quem está próximo do MDB é o Bolsonaro e não eu, diz Alcolumbre

O presidente do Senado lembrou que os líderes do governo no Senado e no Congresso são do MDB

Davi Alcolumbre: "[O Bolsonaro] Escolheu o Eduardo Gomes líder do Governo no Senado, do MDB, e o Fernando Bezerra, líder do governo no Congresso, do MDB" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Davi Alcolumbre: "[O Bolsonaro] Escolheu o Eduardo Gomes líder do Governo no Senado, do MDB, e o Fernando Bezerra, líder do governo no Congresso, do MDB" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Agência O Globo

Publicado em 20 de dezembro de 2019 às 12h42.

Última atualização em 20 de dezembro de 2019 às 12h43.

Brasília — O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, rechaçou nesta sexta-feira que tenha se ligado ao "grupo" do senador Renan Calheiros (MDB-AL) e disse que o MDB é "imprescindível" em qualquer conversa por ser a maior bancada da Casa. Em seguida, afirmou que, na verdade, quem está próximo do partido é o presidente Jair Bolsonaro.

"Não tô Renan, não", declarou Alcolumbre, em café da manhã com jornalistas na residência oficial. "Eu acho que quem está próximo do MDB é o Bolsonaro e não eu", complementou.

Alcolumbre lembrou que Bolsonaro indicou dois emedebistas para ocupar a liderança do seu governo no Senado e no Congresso, respectivamente os senadores Fernando Bezerra Coelho (PE) e Eduardo Gomes (TO).

"[O Bolsonaro] Escolheu o Eduardo Gomes líder do Governo no Senado, do MDB, e o Fernando Bezerra, líder do governo no Congresso, do MDB. Então as pessoas estão falando errado isso, eram para estar falando do Bolsonaro, não de mim.

Ex-presidente do Senado, Calheiros concorreu a um novo cargo no início do ano, mas foi derrotado por uma articulação em torno do nome de Alcolumbre. O amapaense também fez elogios a Renan, afirmando que ele é “um grande senador”.

"O Renan é um senador da República, um grande senador, está ajudando o Brasil e sempre teve um papel importante no Senado Federal e é do partido da maior bancada. Então o problema é o seguinte, as pessoas têm que entender que o presidente de uma Casa, para conseguir que as coisas aconteçam, ele tem que construir pontes em vez de quebrar", completou o presidente do Senado.

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