Brasil

Quem é Paulo Gonet, indicado de Lula à PGR

Gonet, de 62 anos, é doutor em direito, estado e Constituição pela UnB (Universidade de Brasília) e mestre em direitos humanos pela Universidade de Essex, na Inglaterra

Paulo Gonet ( Alejandro Zambrana/Secom/Flickr)

Paulo Gonet ( Alejandro Zambrana/Secom/Flickr)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 27 de novembro de 2023 às 14h12.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta segunda-feira, 27, a indicação de Paulo Gonet Branco para à Procuradoria-Geral da República (PGR). Como adiantou a EXAME, o atual procurador-geral eleitoral assumirá, caso seja aprovado a sabatina do Senado, a vaga de Augusto Aras.

Gonet, de 62 anos, é doutor em direito, estado e Constituição pela UnB (Universidade de Brasília) e mestre em direitos humanos pela Universidade de Essex, na Inglaterra. Escritor de diversos artigos e livros, ele atua como professor emérito de Direto Constitucional em diversas instituições no Brasil.

Iniciou sua carreira no Ministério Público em 1987, como procurador. Em 2012, foi promovido a subprocurador-geral da República. Hoje, Gonet atua como procurador-geral eleitoral.

Ao lado do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o indicado para PGR é fundador do Instituto Brasiliense de Direito Público, atual IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), em Brasília.

Ações contra Bolsonaro

Recentemente, foi responsável pelo parecer favorável do Ministério Público Federal pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação do TSE que questionava a reunião com embaixadores, quando Bolsonaro questionou, sem provas, o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro. Durante as eleições de 2022, Gonet apresentou uma representação no TSE contra Bolsonaro por suas falas contestando às urnas eletrônicas.

Acompanhe tudo sobre:PGR - Procuradoria-Geral da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto