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Queixa de estudante contra Feliciano chega ao Supremo

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal no início do mês, Patrícia acusou o parlamentar de tentativa de estupro


	Marco Feliciano: o caso foi remetido ao Supremo pelo fato de o deputado ter foro privilegiado
 (Antonio Cruz/ABr)

Marco Feliciano: o caso foi remetido ao Supremo pelo fato de o deputado ter foro privilegiado (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 19h09.

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ontem (18) queixa apresentada pela estudante de jornalismo Patrícia Lélis contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal no início do mês, Patrícia acusou o parlamentar de tentativa de estupro.

O caso foi remetido ao Supremo pelo fato de o deputado ter foro privilegiado. O processo já está com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Patrícia é da juventude do PSC, partido de Feliciano. A estudante contou que foi chamada por Feliciano para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, no dia 15 de junho, para participar de uma reunião sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Segundo Patrícia, ao chegar à casa do deputado, ela descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião. Feliciano então, segundo a estudante, tentou estuprá-la.

Patrícia relata que gritou e que uma vizinha do deputado bateu à porta para saber o que estava acontecendo, o que colaborou para que o fato não se concretizasse.

Na Polícia Civil de São Paulo, Patrícia Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão por acusar Talma Bauer, assessor do deputado, de cárcere privado e sequestro.

Em um vídeo postado em sua página na internet logo após a denúncia, Marco Feliciano negou as acusações e disse que com o tempo ficará provado que as acusações não passam de “engodo” e “mentira”.

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