Brasil

“Que renuncie antes de ser renunciado”, diz FHC sobre Jair Bolsonaro

Ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso se manifestou nas redes sociais após saída de Sergio Moro do governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Fernando Henrique Cardoso (Montagem/EXAME/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro e Fernando Henrique Cardoso (Montagem/EXAME/Agência Brasil)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 24 de abril de 2020 às 14h44.

Última atualização em 24 de abril de 2020 às 16h29.

O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), não poupou o atual mandatário, Jair Bolsonaro, de críticas nesta sexta-feira (24). Após a notícia da demissão de Sergio Moro do posto de ministro da Justiça, que está repercutindo em todo o mundo, FHC foi ao Twitter cobrar que Bolsonaro renuncie ao cargo de presidente.

“É hora de falar. Pr está cavando a sua fossa. Que renuncie antes de ser renunciado. Poupe-nos de, além do coronavírus, termos um longo processo de impeachment. Que assuma logo o vice para voltarmos ao foco: a saúde e o emprego. Menos instabilidade e mais ação pelo Brasil”, escreveu o ex-presidente.

Esta não é a primeira vez que o ex-político se posiciona a favor da renúncia de um presidente em exercício. Em 2015, meses antes do processo que culminou na saída da então presidente Dilma Rousseff da presidência, FHC chegou a dizer que “o Brasil estava sem rumo”.

“Se a própria presidente não for capaz do gesto de grandeza (renúncia ou a voz franca de que errou, e sabe apontar os caminhos da recuperação nacional), assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso, a golpes de Lava Jato”, afirmou na época.

Acompanhe tudo sobre:Fernando Henrique CardosoGoverno BolsonaroJair BolsonaroSergio Moro

Mais de Brasil

Lewandowski cria comitê para monitorar uso da força: 'É algo a favor dos policiais'

Exclusivo: Reforma ministerial começará por pasta do PCdoB e PSD deve ficar com Ciência e Tecnologia

Nunes pede na Justiça multa de R$ 1 milhão por dia para 99 por serviço de moto em SP

Bolsonaro sobre 2026: 'Se eu continuar inelegível, não acredito mais em democracia'