Rua 25 de Março, São Paulo. (Fabio Marra/Getty Images)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 1 de janeiro de 2021 às 12h10.
Última atualização em 1 de janeiro de 2021 às 12h31.
Desde esta sexta-feira, 1º, até o domingo, 3, está valendo em todo o estado de São Paulo uma quarentena mais restrita, em que somente serviços essenciais podem funcionar. O objetivo do governo estadual é frear o avanço da covid-19, que registou um aumento de 68% nos casos da doença no mês de dezembro.
O estado de São Paulo tem um total de 1.462.297 casos confirmados e 46.717 mortes causadas pelo coronavírus. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 64% na Grande São Paulo e em 61% em todo o estado.
Nestes três dias em que vale a quarentena mais restrita, ficam fechados restaurantes, bares, academias, shoppings e comércio de rua. A medida foi adotada também nos dias seguintes ao Natal. Fica permitido apenas o funcionamento de supermercados, farmácias e postos de gasolina.
Na segunda-feira, 4, o estado volta para a fase 3 amarela da quarentena, considerada intermediária, em que estabelecimentos podem funcionar com 40% da capacidade. Apenas a região de Presidente Prudente já estava na fase 1 vermelha, a mais restrita em uma escala que vai de 1 a 5 — esta última com volta quase total da economia.
A próxima reclassificação da quarentena no estado está marcada para o dia 7 de janeiro.
Na quinta-feira, 31, o governo de São Paulo estendeu novamente quarentena no estado, desta vez até 7 de fevereiro, citando a “necessidade de conter a disseminação da covid-19 e garantir o adequado funcionamento dos serviços de saúde’.
O decreto em si é um ato quase protocolar, uma vez que a cada nova quarentena o texto contém uma data em que a medida expira. Quando este dia se aproxima, o governo estadual renova a determinação.
(Com Reuters)