São Paulo – Os sete feriados nacionais que cairão em dias da semana em 2016 poderão custar custar à indústria brasileira cerca de R$ 54,6 bilhões – o equivalente a 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do Brasil.
É o que revela o estudo O Custo Econômico dos Feriados Federais para a Indústria, divulgado nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN).
Neste ano, somente 2 dos 12 feriados nacionais cairão nos finais de semana. Já em 2015, quando foi registrado número recorde de feriados federais em dias úteis, apenas uma folga caiu no fim de semana.
Além disso, o setor precisará lidar com 3 feriados em dias da semana que poderão ser emendados por caírem na terça ou na quinta-feira.
Também entra na conta da perda bilionária, calculada excusivamente para as indústrias, os feriados municipais e os mais de 40 estaduais.
Para a FIRJAN, essas datas atrapalham grande parte das atividades e elevam os custos dos processos de produção. A Federação sugere que para conter as perdas na indústria, as folgas que caem nos dias de semana deveriam ser alteradas para segunda ou sexta-feira.
“Em vista da atual necessidade de estimular a atividade produtiva e, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação, essas medidas seriam extremamente oportunas”, diz o relatório do estudo.
Veja a lista de feriados nacionais em 2016.
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1/13 (shansekala/Thinkstock)
São Paulo – Viajar de carro (ou com qualquer outro veículo) pelas rodovias do país pode ser uma tarefa para lá de arriscada. Segundo levantamento da
Confederação Nacional de Transporte (CNT), falta de tudo na malha rodoviária brasileira. Para se ter uma ideia, apenas 12% das
estradas que cortam o Brasil são pavimentadas. Os trechos de rodovias listados nesta reportagem, contudo, desafiam essa sina. Em todos os quesitos avaliados pela pesquisa, as estradas aqui apresentadas tiveram notas satisfatórias. As dez melhores ligações rodoviárias do Brasil guardam ao menos duas características em comum: elas são administradas por concessionárias e, majoritariamente, ligam cidades do estado de
São Paulo. O retrato faz sentido. De acordo com o estudo, no ano passado, o governo investiu o equivalente a 165 mil reais por cada quilômetro das rodovias federais. Já as concessionárias destinaram mais do dobro nas estradas por elas gerenciadas. O resultado da diferença de investimentos é patente: do total de rodovias concedidas, 78,3% da extensão foi avaliada de maneira satisfatória. Entre as estradas geridas pelos governos federal ou estadual, 65,9% apresentam alguma deficiência. Veja, a seguir, as melhores ligações rodoviárias do país e as piores.
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2. 1ª melhor: São Paulo (SP) até Limeira (SP)
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2/13 (Pesquisa CNT Rodovias 2015)
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3. 2ª melhor: Bauru (SP) até Itirapina (SP)
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3/13 (Wikimedia Commons)
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4. 3ª melhor: São Paulo (SP) até Taubaté (SP)
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4/13 (Lucas H. R. Ataide/Wikimedia Commons)
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5. 4ª melhor: Ribeirão Preto (SP) até Borborema (SP)
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5/13 (Reproduão/ Google Street View)
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6. 5ª melhor: São Paulo (SP) - Itaí (SP) - Espírito Santo do Turvo (SP)
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6/13 (Divulgação/ Prefeitura de Itaí)
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7. 6ª melhor: São Paulo (SP) até Uberaba (MG)
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7/13 (Wikimedia Commons)
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8. 7ª melhor: Barretos (SP) até Bueno de Andrade (SP)
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8/13 (Wikimedia Commons)
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9. 8ª melhor: Limeira (SP) até São José do Rio Preto (SP)
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9/13 (Paulo Magri / SMCS/Portal Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto)
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10. 9ª melhor: Engenheiro Miller (SP) até Jupiá (SP)
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10/13 (Wikimedia Commons)
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11. 10ª melhor: Araraquara (SP) - São Carlos (SP) - Franca (SP) - Itirapuã (SP)
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11/13 (Wikimedia Commons)
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12. As piores viagens para fazer de carro
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12/13 (Pesquisa CNT Rodovias 2015)
Vesão as piores ligações rodoviárias do Brasil, segundo a pesquisa CNT Rodovias 2015:
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13. Já que tocamos nesse assunto ...
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13/13 (Divulgação/Confederação Nacional do Transporte)