Covid-19: vacina nacional poderá estar disponível em 2022 (Ricardo Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23 de janeiro de 2021 às 22h18.
Última atualização em 23 de janeiro de 2021 às 22h27.
O Ministério da Saúde divulgou neste sábado, 23, o plano de distribuição das duas milhões doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, recebidas na sexta-feira pelo Brasil após cinco dias de atraso em relação à previsão inicial (dia 17 de janeiro).
As doses importadas do Instituto Serum, na Índia, foram encaminhadas para distribuição nos estados, como parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que estipula a distribuição com base em número de pessoas dos grupos prioritários -- neste momento, profissionais de saúde na linha de frente, indígenas e idosos vivendo em instituições de longa permanência.
O carregamento chegou a São Paulo e, depois, viajou até a base aérea do Galeão, no Rio, ainda na noite de sexta-feira. No início da madrugada, as vacinas passaram por conferência e avaliação de temperatura em Bio-Manguinhos, sede do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, no Rio, para que fosse verificado se estavam em perfeitas condições após a viagem.
Pela manhã, foi iniciado o processo de etiquetagem de 4 mil caixas. Cada caixa contém 50 frascos e 500 doses da vacina.
As doses começaram a ser encaminhadas aos estados ainda neste sábado e os primeiros profissionais de saúde já foram vacinadas na Fiocruz, no Rio de Janeiro.
Apesar da chegada das doses da Índia e da aprovação de um novo lote de 4,8 milhões de doses da Coronavac pela Anvisa (somadas às 6 milhões já distribuídas), o número de imunizantes atualmente disponível no Brasil deve acabar rapidamente.
Para fazer mais doses, as fábricas de Butantan e Fiocruz aguardam a vinda de insumos para a produção local — o chamado IFA, que, no caso dessas duas vacinas, vem da China. Diplomatas brasileiros, o governo federal, a Câmara e o estado de São Paulo estão todos em esforços para que a China libere o embarque do material. Nos próximos meses, Butantan e Fiocruz também terminarão de adaptar suas fábricas para produzir o insumo nacionalmente, o que facilitará a produção das vacinas no Brasil.
- São Paulo - 501.960
- Minas Gerais - 190.500
- Rio de Janeiro - 185.000
- Amazonas - 132.500
- Bahia - 119.500
- Rio Grande do Sul - 116.000
- Paraná - 86.500
- Pernambuco - 84.000
- Ceará - 72.500
- Goiás - 65.500
- Pará - 49.000
- Maranhão - 48.500
- Santa Catarina - 47.500
- Distrito Federal - 41.500
- Paraíba - 36.000
- Espírito Santo - 35.500
- Rio Grande do Norte - 31.500
- Alagoas - 27.500
- Mato Grosso - 24.000
- Piauí - 24.000
- Mato Grosso do Sul - 22.000
- Sergipe - 19.000
- Rondônia - 13.000
- Tocantins - 11.500
- Amapá - 6.000
- Acre - 5.500
- Roraima - 4.000.