Escolas: a volta às aulas ocorre em meio à segunda onda da pandemia de covid-19 no Brasil (Amanda Perobelli/Reuters)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 18h23.
Última atualização em 29 de janeiro de 2021 às 19h01.
Com o novo avanço da covid-19 no Brasil, o retorno às aulas presenciais ficou incerto em algumas regiões do país. A Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep) faz o monitoramento de como está a situação das aulas na rede privada em cada estado.
Na última atualização, feita na sexta-feira, 29, e a qual EXAME teve acesso de forma antecipada, há a previsão de início do ano letivo de 2021 de forma presencial em 16 estados, mais o Distrito Federal. Nestes locais o modelo é híbrido, em conjunto com atividades online. Dentro deste grupo estão Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
O estado de São Paulo também está neste grupo híbrido, com o retorno previsto para o dia 1º de fevereiro, próxima segunda-feira. A capacidade máxima permitida é de 35%, e é obrigatório o uso de máscara e álcool em gel.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) chegaram a conseguir a suspensão do retorno das atividades presenciais no estado, mas nesta sexta-feira o Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou a liminar.
Em três estados — Amazonas, Bahia e Rondônia — ainda não há data para o retorno das atividades presenciais, nem mesmo qual modelo será aplicado. Outros cinco estados — Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul — há data prevista, mas sem as regras sanitárias.
Apenas no Acre e Mato Grosso o ano letivo de 2021 vai começar com aulas somente online, sem data prevista para a volta no formato presencial.