Veja a previsão do tempo nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo (Marcelo Carmargo/Agência Brasil)
Redação Exame
Publicado em 18 de janeiro de 2024 às 08h57.
Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 12h04.
Depois do temporal que atingiu o Rio Grande do Sul, um ciclone formado no litoral do estado pode trazer, ao longo da semana, chuvas e frio a outras regiões do Brasil. São Paulo é uma delas: a mudança brusca de tempo na capital paulista deve começar na sexta-feira, 19, e a cidade está sob "alerta amarelo" de chuvas intensas, segundo o Inmet. O mesmo pode ocorrer no Sul do Rio de Janeiro e no Sudeste de Minas Gerais.
O ciclone formado no Rio Grande do Sul deve proporcionar chuvas com volumes bastante significativos sexta e sábado, segundo previsão do tempo. Na noite desta terça-feira, a tempestade no Sul deixou 574 mil pessoas sem energia elétrica em ao menos cinco regiões e a tendência é que a situação se agrave com a chegada do ciclone.
Veja a previsão do tempo nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Para São Paulo, o Climatempo alerta para pancadas de chuva na tarde e noite dessa quinta-feira, 18, com possíveis 15 mm. Na sexta, a previsão sugere para chuva durante o dia inteiro, com possíveis 35 mm. Para o fim de semana, a estimativa do instituto é chuva intensa.
Segundo o Inmet, a previsão é de chuvas intensas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, com volumes maiores que 60 mm, com a possibilidade de raios, rajadas de ventos e trovoadas. Segundo o Inmet, o centro-norte do Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Triângulo e Sul Mineiro devem ser as regiões mais afetadas. Áreas do Espírito Santo, norte de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e centro-sul do Mato Grosso podem ser atingidas por chuvas com menores acumulados.
Os temporais no RS foram causados devido à uma área de baixa pressão em níveis médios e altos da atmosfera (“baixa fria”), que avançou durante a terça-feira do Chile para o Oeste e o Centro da Argentina, rumando depois para o Uruguai.
Ao mesmo tempo, uma intensa corrente de vento avançava pelo Norte da Argentina até o Uruguai e o Rio Grande do Sul com ar muito quente, fator que forneceu energia para instabilizar a atmosfera acentuadamente ao encontrar a “baixa fria”, gerando chuva intensa a excessiva com temporais fortes a severos de vento e granizo.
(Com Agência O Globo)
Acompanhe o clima nas cidades: