Após meses fechado, o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, vai reabrir na próxima segunda-feira, 21. O terminal reinicia as atividades com 70% da capacidade e, até o momento, foi anunciado o retorno das rotas para as cidades de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Guarulhos, Rio de Janeiro e São Paulo. A previsão é de que a partir de 16 de dezembro os voos internacionais sejam retomados.
O aeroporto foi fechado no início de maio, em meio à pior enchente da história da capital do Rio Grande do Sul. De lá para cá, a Base Aérea de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, passou a operar temporariamente alguns dos voos para a região.
O primeiro avião está programado para pousar no aeroporto reaberto por volta de 8h20 da manhã da segunda-feira, vindo de São Paulo. Ele será da companhia Azul, que pintou a aeronave com a temática do Rio Grande do Sul. Estima-se que mais de 50% dos turistas que passarão pelo aeroporto da Capital terão como destino a serra gaúcha e cidades como Gramado, um dos principais destinos turísticos do país.
Após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que serão reabertos 1.700 metros de pista na segunda e 1.500 metros em dezembro.
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)
(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
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Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)
(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
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Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP
(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta, entre os municípios de Lajeado e Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, Brasil, em 21 de maio de 2024. O Rio Grande do Sul experimentou um desastre climático severo, destruindo pelo menos seis pontes e causando interrupções generalizadas no transporte. O exército respondeu construindo pontes flutuantes para pedestres, uma solução temporária e precária para permitir que a infantaria atravesse rios durante conflitos. (Foto de Nelson ALMEIDA / AFP)
(Pessoas atravessam uma ponte flutuante para pedestres sobre o rio Forqueta)
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Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, em 26 de maio de 2024. O estado sulista do Rio Grande do Sul está se recuperando de semanas de inundações sem precedentes que deixaram mais de 160 pessoas mortas, cerca de 100 desaparecidas e 90% de suas cidades inundadas, incluindo a capital do estado, Porto Alegre. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Ana Emilia Faleiro usa um barco para transportar suprimentos em uma rua inundada em Porto Alegre)
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Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Um homem limpa sua casa atingida pela enchente no bairro Sarandi)
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Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi, um dos mais atingidos pelas fortes chuvas em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 27 de maio de 2024. Esta é a segunda enchente histórica que Marks enfrenta aos 94 anos de idade. A primeira foi em 1941, quando ele morava no centro de Porto Alegre. Cidades e áreas rurais no Rio Grande do Sul foram atingidas por semanas por um desastre climático sem precedentes de chuvas torrenciais e enchentes mortais. Mais de meio milhão de pessoas fugiram de suas casas, e as autoridades não conseguiram avaliar completamente a extensão dos danos. (Foto de Anselmo Cunha / AFP)
(Alcino Marks limpa corrimãos sujos de lama após a enchente no bairro Sarandi)
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(Um trabalhador usa uma mangueira de alta pressão para remover a lama acumulada pela enchente)
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(Destruição no RS após chuvas e enchentes)
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Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 14 de maio de 2024. Foto de Anselmo Cunha / AFP
(Vista da estátua de José e Anita Garibaldi na inundada Praça Garibaldi)
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Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria (RS).
(Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria)
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Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”
(Eduardo Leite: “Faremos de tudo para garantir que a reconstrução preserve nossas vocações”)
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Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS)
(Imagem aérea de sobrevoo do presidente Lula em Canoas (RS))
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(Imagem aérea da destruição no Rio Grande do Sul - Força Aérea Brasileira/Reprodução)
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Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 13 de maio de 2024. Foto de Nelson ALMEIDA / AFP
(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas)
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(Vista aérea mostrando a estrada ERS-448 inundada em Canoas, no estado do Rio Grande do Sul)
Voos e decolagens no Salgado Filho
À EXAME, as companhias aéreas brasileiras afirmaram que vão retomar os voos no aeroporto de Porto Alegre já na segunda.
A Azul terá o maior movimento diário, com pico de 60 movimentos diários (pousos e decolagens), além de reforçar sua posição de empresa com a maior malha no Estado do Rio Grande do Sul. A companhia aérea passa a conectar novamente Porto Alegre com as cidades de Campinas (SP), Curitiba, Belo Horizonte (Confins-MG), Congonhas e Guarulhos (SP), Galeão (RJ), além de ligações regionais para os municípios de Santa Maria, Santo Ângelo, Pelotas e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.
Já a Gol terá uma oferta inicial, entre 21 e 26 de outubro, de 20 voos diários (chegadas e partidas) entre Porto Alegre e Congonhas (CGH), Galeão (GIG) e Guarulhos (GRU). A partir de 27 de outubro, haverá aumento para 34 voos diários (17 pousos e 17 decolagens), dos quais nove (idas e voltas) serão entre Congonhas e Porto Alegre, quatro envolvendo o Galeão, três para Guarulhos e um para Brasília. Em 16 de dezembro, a Gol terá aumento da sua oferta de voos em POA com 40 voos diários (20 decolagens e 20 pousos) no Salgado Filho na alta temporada de verão.
E a Latam vai operar dez voos diários entre o aeroporto Salgado Filho e outros três destinos no Brasil a partir do dia 21. A oferta aumenta a partir de 27 de outubro, com 15 a 17 voos diários para cinco destinos domésticos. A retomada de 100% dos voos na capital gaúcha será realizada a partir de 16 de dezembro, segundo a concessionária Fraport, quando a companhia passará a oferecer 20 a 22 voos diários para cinco destinos domésticos. Antes das enchentes, a Latam operava 23 voos diários entre Porto Alegre e oito destinos no Brasil.
Com o retorno parcial das operações no Aeroporto Salgado Filho, as companhias vão suspender suas operações na base aérea de Canoas. Clientes com passagens emitidas para voar de ou para a base aérea a partir de 21 de outubro serão reacomodados para Porto Alegre, no Salgado Filho.