Redação Exame
Publicado em 16 de dezembro de 2024 às 11h41.
O verão de 2025 promete ser menos intenso que o de 2024, marcado por recordes de calor, segundo o site Climatempo. A previsão indica que diversas regiões do Brasil enfrentarão maior variação de temperatura e volume de chuvas , com um padrão climático mais dinâmico.
Sem a influência de fenômenos de grande escala, como o La Niña ou o El Niño, o clima será definido principalmente por eventos de curto prazo , alternando entre semanas mais quentes e outras mais amenas. Essa oscilação reforça a necessidade de monitoramento constante para lidar com as mudanças.
A expectativa é de um clima mais oscilante, com períodos de temperaturas altas intercalados com quedas , além de chuvas que terão comportamento variado entre as regiões do Brasil. Segundo a meteorologista Ana Clara Marques, da Climatempo, "o próximo verão não será tão quente como o último. Haverá picos de temperaturas altas, mas depois elas diminuirão, com variações mais frequentes".
Na Região Sudeste, o verão deverá ser [grifar] mais chuvoso e com menos dias totalmente ensolarados, embora a sensação de abafamento ainda predomine. O Sul, por sua vez, enfrentará chuvas mais espaçadas e irregulares , intercaladas com picos de calor, especialmente nas capitais. O Norte terá um volume significativo de chuvas ao longo do período, favorecendo a navegabilidade dos rios, que enfrentaram níveis críticos na primavera.
O Nordeste viverá um verão mais seco, com atraso das chuvas normalmente esperadas entre o verão e o outono. Ana Clara Marques observa que "vai demorar para as chuvas começarem no Nordeste, mas depois elas serão mais fortes e frequentes". Este cenário de irregularidade climática está relacionado à ausência de fenômenos de grande escala, como o El Niño e a La Niña, o que aumenta a influência de fenômenos locais e de curto prazo.
O início do verão acontece dia 21 de dezembro de 2024 e vai até 20 de março 2025. A estação substitui a primavera e, depois, dá lugar ao outono.
O verão terá início à 6h20 do dia 21 de dezembro.
O fenômeno é o momento em que um dos hemisférios está mais voltado para o Sol. Dessa forma, ele fica mais iluminado e por mais tempo, fazendo esse dia alcançar o pico de duração em todo o ano.
Isso acontece porque a Linha do Equador, eixo de rotação da Terra que divide os hemisférios Norte e Sul, não está alinhada perfeitamente com o Sol. Pense na famosa Torre de Pisa, na Itália. É como a Terra se parece em relação ao Sol, um pouco inclinada. Por isso, os movimentos de rotação (movimento em torno do próprio eixo e que dura 24 horas) e translação (movimento em torno do sol e que dura 365 dias) do planeta provocam fenômenos como dias mais longos e dias mais curtos.