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PTB diz que não quer mais ministérios

Presidente do partido declarou que o partido não está reivindicado nenhum ministério nesta reforma do primeiro escalão do governo


	Dilma Rousseff: trocas ministeriais estão em curso, sendo desenhadas pela presidente, e terão de ser concluídas até o início de abril
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: trocas ministeriais estão em curso, sendo desenhadas pela presidente, e terão de ser concluídas até o início de abril (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 22h03.

Brasília - O presidente do PTB, Benito Gama, declarou que o partido não está reivindicado nenhum ministério nesta reforma do primeiro escalão do governo. As trocas ministeriais estão em curso, sendo desenhadas pela presidente Dilma Rousseff, e terão de ser concluídas até o início de abril. Benito Gama, que ocupa a vice-presidência de Governo do Banco do Brasil, disse que esta era uma discussão que estava sendo realizada no ano passado, mas não está mais em pauta este ano.

Gama declarou que há duas semanas informou ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que o PTB não reivindicará nenhum ministério. "Avisei a ele que o PTB estava deixando a presidente completamente à vontade em relação a ministérios, sem vincular isso a qualquer apoio ao governo". Ele insistiu que "o fato de o partido não estar mais falando em ministério não interfere no apoio que o partido continuará dando ao governo pois temos um compromisso em relação a isso".

Mais cedo, o senador Gim Argello (PTB-DF) se reuniu com o ministro da Casa Civil, no Planalto, mas evitou falar sobre o teor da conversa com Aloizio Mercadante. Nesta terça-feira, Mercadante deu prosseguimento a uma rodada de conversas com os partidos, a pedido da presidente Dilma Rousseff.

A presidente está muito preocupada com a atuação do "blocão" no Congresso, que acabou de obter a sua primeira grande vitória, com a aprovação pela oposição do requerimento para acompanhamento de investigação externa da Petrobras. Dilma pediu a Mercadante que tente esvaziar o grupo, atraindo novamente seus integrantes para o palanque governista.

Dilma quer saber, na prática, até que ponto a rebelião comandada pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), tem o apoio dos demais partidos da coalizão. A avaliação até este momento é que apenas o PP e o PROS anunciaram apoios incondicionais ao governo. O PTB também está dizendo que apoia o Planalto. Mas PDT e PR falaram das insatisfações das legendas.

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