O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Sibá Machado: “odelegado, na nossa opinião, prevaricou" (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 21h17.
Brasília - A bancada do PT na Câmara entrou hoje (11) com três representações, uma na Procuradoria-Geral da República, outra ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e mais uma ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, pedindo esclarecimentos sobre o processo de investigação e a tomada de depoimento do ex-gerente executivo de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco.
Os petistas querem, segundo o líder do partido, deputado Sibá Machado (AC), que sejam esclarecidos alguns pontos da investigação e da tomada de depoimento de Barusco.
O líder argumenta que quando Barusco “revelou em detalhes que o pagamento de propinas na Petrobras teve origem em 1997, mesmo ano em que abriu a sua primeira conta-corrente no exterior para receber o valor das propinas”, que o a gente não teve nem curiosidade em fazer perguntas relacionadas à data.
“O delegado, na nossa opinião, prevaricou. Porque não fez nenhuma pergunta sobre como foi o inicio de tudo. Ele não teve curiosidade em saber nada sobre o assunto. Tem que ir mais fundo. Nós achamos que isso é prevaricação. O delegado não fez nenhuma pergunta, não quis nem saber de 1997, por que não fez nenhuma pergunta? Achamos que houve parcialidade, então não estamos coagindo ninguém. A nossa representação é para que seja investigado o assunto”, disse o líder petista após entregar as três representações.
O Ministério da Justiça informou que o ministro José Eduardo Cardozo o recebeu dos petistas a representação para que a Operação Lava Jato amplie a investigação e que seja instaurada investigação para apurar crimes declarados por Pedro Barusco antes de 2003.
Segundo o ministério, o Cardozo disse que a postura do governo é de que tudo seja investigado sem qualquer exceção.