A presidente Dilma Rousseff (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Guilherme Dearo
Publicado em 19 de setembro de 2015 às 12h55.
São Paulo - Antes a possibilidade da presidente Dilma Rousseff renunciar era totalmente descartada dentro do Partido dos Trabalhadores.
Agora, com a crise econômica e política se agravando, esse cenário já não parece tanto com um roteiro de ficção.
Segundo informações da coluna da jornalista Monica Bérgamo, dirigentes históricos e ligados a Lula acreditam que essa possa ser uma atitude extrema caso o pacote fiscal enviado ao Congresso seja rejeitado. Tal derrota causaria grande abalo no Planalto.
O Supremo Tribunal Federal (STF) poderia barrar um processo de impeachment. Mesmo assim, a situação do governo ficaria insustentável e Dilma acabaria renunciando para não provocar uma conflagração.
O PT calcula que Dilma tem cerca de três semanas para se reestabelecer e deixar claro que é a única alternativa de poder até o fim do seu mandato, em 2018.
A presidente, apesar de sempre conversar com membros do seu governo sobre a tentativa de impeachment por parte da oposição, tem repetido que não renunciará em nenhuma hipótese.