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PT continuará trabalhando por rapidez em plebiscito

“Queremos ampliar os mecanismos de participação popular com simplificação dos mecanismos para a participação popular”, disse Falcão


	Segundo o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, as decisões tomadas na reunião foram aprovadas sem divergências sobre o fundamental
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Segundo o presidente nacional do PT, Ruy Falcão, as decisões tomadas na reunião foram aprovadas sem divergências sobre o fundamental (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 21h38.

Brasília - A Executiva Nacional do PT reafirmou hoje (4), durante reunião, total apoio à presidenta Dilma Rousseff, as medidas que ela tem adotado nos últimos dias como os cinco pactos propostos e apoio total ao plebiscito sobre reforma política e para que algumas modificações sejam válidas para as eleições do ano que vem. Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, as decisões tomadas na reunião foram aprovadas sem divergências sobre o fundamental.

“Reafirmamos nosso total apoio à presidenta Dilma [Rousseff]. Sabemos que ela é a liderança principal nesse processo que foi desatado por iniciativa dela. Houve uma afirmação que esse amplo processo de diálogo que a presidenta tem travado nas últimas semanas é um bom caminho para fortalecer as demandas [das manifestações]. Nossa posição é de defesa ao nosso governo, de apoio integral às iniciativas adotadas pela presidenta Dilma”, disse Rui Falcão.

De acordo com o Rui Falcão, o PT vai trabalhar para que o plebiscito sobre a reforma política ocorra o mais rápido possível e para que algumas mudanças sejam adotas nas eleições do ano que vem, sendo e outras ficariam para 2016. “Para nós o centro da luta política é a questão do plebiscito. Para nós o plebiscito é a forma mais direta de afirmar a soberania popular e, também, é a maneira mais indicada para democratizar o estado brasileiro e fazer a reforma política, tal como nós defendemos, que ela seja feita”, disse o petista.

Além da luta pelo plebiscito, Falcão informou que o partido vai continuar com a campanha pela reforma política, com a coleta de assinaturas e, também, colocando como uma bandeira mais definitiva a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para debater temas mais polêmicos da reforma política. “Queremos ampliar os mecanismos de participação popular com simplificação dos mecanismos para a participação popular”, disse.

Segundo Rui Falcão, os petistas saúdam as manifestações populares das últimas semanas, até pelo caráter progressista e pelas reivindicações. “Nós saudamos as manifestações nas últimas semanas, sobretudo, o caráter progressista que aparecem nas reivindicações, que tem muita sintonia com as nossas bandeiras e que foram amplamente contempladas nos cinco pactos propostos pela presidenta Dilma e cuja concretização nós queremos ajudar, seja melhorando as condições de saúde, educação, segurança pública e da reforma urbana”.

Para o presidente do PT, o diálogo que o governo vem mantendo com os partidos políticos, com as entidades sociais e com os movimentos populares tem ajudado na votação de propostas importantes, com tramitação mais rápida e retirando de pauta projetos que vinham sendo reprovados nas manifestações, como o da “cura gay”. Falcão informou que a direção do PT, com a do PDT e a do PCdoB, está procurando outras entidades para fortalecer a tese do plebiscito para a reforma política.

Falcão informou, ainda, que a direção partidária está orientando a militância a participar das mobilizações do dia 11 de julho, principalmente para que além da pauta do movimento sindical, “que nós possamos propagandear e discutir reforma política já, plebiscito já”. Outra proposta anunciada por Falcão a entidades, movimento sindical e social é a reconstituição do fórum nacional de lutas para “que a gente possa avançar em questões como reforma urbana, melhoria da educação e da saúde e da reforma tributária”.

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