Brasil

PT abraça as privatizações, diz líder tucano sobre BB

O partido da presidente Dilma Rousseff foi um duro crítico do processo de privatizações durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB


	Carlos Sampaio: "Além de privatizar, o PT privatiza para capitais e grupos estrangeiros o que, para os militantes mais históricos do partido, deve ser uma ousadia e tanto"
 (Valter Campanato/ABr)

Carlos Sampaio: "Além de privatizar, o PT privatiza para capitais e grupos estrangeiros o que, para os militantes mais históricos do partido, deve ser uma ousadia e tanto" (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 15h48.

Brasília - O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), afirmou nesta quinta-feira, 25, que, com o decreto que autoriza o aumento da participação estrangeira no Banco do Brasil de 20% para 30%, o PT fica "cada vez mais abraçado às privatizações".

O líder tucano argumentou em nota que "é positivo" que governo tenha reconhecido a importância da parceria com a iniciativa privada, mas alfinetou a sigla adversária ao afirmar que seus eleitores e militantes históricos "podem se sentir enganados".

O partido da presidente Dilma Rousseff foi um duro crítico do processo de privatizações durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.

Com as concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos na atual administração, e com o leilão de Libra, na segunda-feira, 21, os tucanos afirmam que o PT está realizando novas privatizações, o que tem sido negado pelos petistas.

"O mesmo PT que, na oposição, tinha um discurso raivoso contra as privatizações e fazia campanhas eleitorais combatendo-as, hoje, no governo, está cada vez mais abraçado a elas", disse Carlos Sampaio.

"Além de privatizar, o PT privatiza para capitais e grupos estrangeiros o que, para os militantes mais históricos do partido, deve ser uma ousadia e tanto", complementou.

Nesta quinta-feira, 24, foi assinado um decreto presidencial que eleva o limite da participação de estrangeiros no capital do Banco do Brasil de 20% para 30%. O último aumento de participação estrangeira no capital da instituição foi em 2009, quando passou de 12,5% para 20%.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasOposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPrivatizaçãoPSDBPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular

Denúncia da PGR contra Bolsonaro apresenta ‘aparente articulação para golpe de Estado’, diz Barroso

Mudança em lei de concessões está próxima de ser fechada com o Congresso, diz Haddad

Governo de São Paulo inicia extinção da EMTU