Brasil

PSOL vai pedir investigação contra governador do Paraná

A bancada do PSOL na Câmara vai protocolar representação contra Beto Richa para investigar as responsabilidade dele na repressão aos professores


	O governador do Paraná, Beto Richa: "uma ação tão desmedida da autoridade policial, com aval do governador, é um atentado", disse o líder do PSOL na Câmara
 (ANPr)

O governador do Paraná, Beto Richa: "uma ação tão desmedida da autoridade policial, com aval do governador, é um atentado", disse o líder do PSOL na Câmara (ANPr)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 18h16.

Brasília - A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados anunciou nesta tarde que vai protocolar na próxima semana uma representação contra o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), na Procuradoria-Geral da República.

O partido pedirá à PGR que investigue as responsabilidades penal, civil e administrativa dos envolvidos, em especial do governador tucano, na repressão aos professores no Estado.

"Não podemos naturalizar as atrocidades. Uma ação tão desmedida da autoridade policial, com aval do governador, é um atentado não apenas às pessoas, mas à própria lei", afirmou o líder do partido na Casa, deputado Chico Alencar (RJ), por meio de nota.

O PSOL lembra que a PGR é o órgão competente para investigar governadores. "O Ministério Público, que é o fiscal da ordem jurídica democrática, precisa apurar as responsabilidades pela barbárie", defendeu Alencar.

Ao menos 180 pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira, 29, após ação policial contra professores da rede estadual em greve na frente da Assembleia Legislativa, em Curitiba.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosOposição políticaPartidos políticosPoliciaisPolítica no BrasilProtestosProtestos no BrasilPSDBPSOL – Partido Socialismo e LiberdadeViolência policial

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022