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PSDB vai botar a cara em protestos do impeachment, diz Aécio

Questionado se ele mesmo iria a alguma das manifestações no próximo mês, entretanto, o tucano não deu certeza


	Aécio Neves: "Decidimos nos engajar no movimento do próximo dia 13. Vamos botar a nossa cara e dizer basta ao que vem acontecendo no Brasil"
 (Antonio Cruz/ABr)

Aécio Neves: "Decidimos nos engajar no movimento do próximo dia 13. Vamos botar a nossa cara e dizer basta ao que vem acontecendo no Brasil" (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 19h41.

Brasília - O presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse que seu partido vai "botar a cara", engajando-se nas manifestações de rua a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff marcadas para o próximo dia 13.

"Decidimos nos engajar no movimento do próximo dia 13. Vamos botar a nossa cara e dizer basta ao que vem acontecendo no Brasil", afirmou Aécio, após reunir-se com deputados federais tucanos.

Mas, questionado se ele mesmo iria a alguma das manifestações no próximo mês, o tucano não deu certeza. "Estou avaliando esta possibilidade. É bem possível que eu esteja, sim", disse o senador.

De acordo com Aécio Neves, o PSDB vai, articulado com outros partidos de oposição, centrar suas atuações em três frentes - a tentativa de cassação da chapa presidencial de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as manifestações pró-impeachment e a apresentação de propostas no Congresso.

"Vamos mostrar ao TSE a importância de, o mais rapidamente possível, analisar as contundentes provas que lá estão, vamos para as ruas nos manifestar contra o governo que aí está e vamos aqui apresentar uma pauta", afirmou.

Dentre as propostas que o tucano quer apresentar, estão medidas que envolvem programas sociais.

"O PSDB quer discutir com o PT e com o governo as políticas sociais que estão em curso no Brasil, respeitando aquelas que trouxeram efetivamente ganhos para a população, mas apresentando alternativas a esta visão atrasada, arcaica e conservadora de compreender a pobreza apenas na dimensão de ausência de renda", afirmou Neves.

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