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PSDB pede autorização a STF para PF ouvir Dilma na Lava Jato

Partido entrou com petição no Supremo para pedir que a polícia tome depoimento da presidente Dilma na Lava Jato


	Carlos Sampaio: deputado argumenta que o fato de Dilma ser presidente da República não afasta a possibilidade dela ser investigada
 (Renato Araújo/ABr)

Carlos Sampaio: deputado argumenta que o fato de Dilma ser presidente da República não afasta a possibilidade dela ser investigada (Renato Araújo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 18h31.

Brasília - O PSDB entrou hoje(25)  com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo autorização para que a Polícia Federal (PF) tome depoimento da presidente da República, Dilma Rousseff, nas investigações da Operação Lava Jato.

O líder do partido na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP) foi responsável por protocolar a petição.

Sampaio, que também é vice-presidente jurídico do partido, se baseou no pedido feito pela PF há duas semanas para que o ex-presidente Lula possa ser ouvido no âmbito das investigações. Para ele, as justificativas utilizadas para se ouvir Lula também se aplicam à presidente.

“A própria condição funcional de Dilma Vanna Rousseff à época dos fatos, ou seja, ministra de Minas e Energia, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e ministra da Casa Civil, por si só, a coloca no centro dos fatos criminosos, exigindo, no mínimo, explicações plausíveis e aceitáveis para eventual alegação de que ‘nada sabia’”, diz um trecho da peça.

O deputado argumenta ainda que o fato de Dilma ser presidente da República não afasta a possibilidade dela ser investigada. Segundo ele, ela apenas não poderia ser processada.

O documento cita um entendimento do ministro Teori Zavascki que viabiliza “a instauração de procedimento meramente investigatório” contra chefe do Executivo, se for o caso.

A Agência Brasil entrou em contato com o Palácio do Planalto e ainda aguarda uma manifestação oficial sobre o assunto.

O pedido feito pela PF para ouvir Lula aguarda parecer da Procuradoria Geral da República, o que é parte do rito processual.

Segundo a PF, o ex-presidente não é investigado na Lava Jato, mas o depoimento é necessário, diante das acusações feitas por diversos delatores, que envolvem parlamentares que fizeram parte da base de apoio ao governo Lula.

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