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Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 19h05.
Ribeirão Preto - O presidente do PSDB de São Paulo, deputado Duarte Nogueira, afirmou, nesta segunda-feira, 10, que o ex-ministro da Saúde e possível candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, "não pode citar o ex-governador Mário Covas, porque (Padilha) não enfrentou, não combateu e nem venceu os problemas da saúde no País e deixou a Pasta com um dos piores indicadores da história".
Pela manhã, em Sertãozinho (SP), Padilha citou Covas justamente para cobrar liderança do governador de São Paulo em defesa do setor industrial, especificamente para o etanol, uma crítica aos adversários tucanos. "O ex-governador Mário Covas sempre falava que se tem um problema, você tem de enfrentar, combater e vencer esse problema", disse o ex-ministro.
"Desde que pisou do solo paulista, na sexta-feira, 7, por quatro dias consecutivos, o ex-ministro não vez proposta alguma para São Paulo, só falou mal dos adversários", rebateu Nogueira. O deputado federal garantiu que o governador Geraldo Alckmin (PSDB), possível adversário de Padilha nas eleições de outubro, "não vai entrar nessas provocações".
Nogueira ironizou as declarações de Padilha "de que a bateria do PSDB estava arriada", feitas pelo ex-ministro desde o início da "Caravana Horizonte Paulista", sexta-feira. Para o parlamentar, "bateria tem de recarregar, senão acaba, como a do PT que acabou. Nós recarregamos todos os dias e isso o PT não faz".
Ainda segundo Nogueira, as declarações de Padilha na região de Ribeirão Preto trazendo para o governador paulista a iniciativa para combater a crise do setor produtivo de etanol "confirmam a total falta de propostas do ex-ministro, que sabe que o grande culpado pelas dificuldades do setor é o governo federal", disse. "O setor acreditou na promessa que (o ex-presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) fez aos empresários diante do (ex-presidente norte Americano George W.) Bush, que era para investir, pois haveria garantia do mercado. Foram atrás de investimento e se iludiram", concluiu Nogueira.