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PSDB discutirá em maio apoio a eventual governo Temer

Aécio planeja realizar o encontro próximo ao dia da votação da comissão especial no Senado, que deve acontecer por volta do dia 11 de maio


	Michel Temer: na ocasião, ele deve apresentar um documento com sugestões de medidas governamentais ao vice-presidente
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Michel Temer: na ocasião, ele deve apresentar um documento com sugestões de medidas governamentais ao vice-presidente (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 16h23.

Brasília - O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), vai convocar para o dia 3 de maio uma reunião da executiva nacional do partido para discutir o apoio a um eventual governo de Michel Temer, caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja aprovado.

Aécio planeja realizar o encontro próximo ao dia da votação da comissão especial no Senado, que deve acontecer por volta do dia 11 de maio.

Na ocasião, ele deve apresentar um documento com sugestões de medidas governamentais ao vice-presidente da República.

Para elaborar a carta, Aécio está conversando com diversos segmentos do PSDB. Ele já se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com a bancada do partido no Senado e, na próxima terça, 26, fará uma reunião na Câmara.

O discurso dos tucanos é de que não aceitarão negociações de cargos como partido, caso a gestão Temer se concretize, e sim de forma individual.

O objetivo é não se atrelar diretamente ao governo do PMDB. Aécio considera a possibilidade do senador José Serra (SP) virar ministro da Fazenda.

"O governo Michel será o governo do PMDB. E outras forças políticas, como a nossa, têm responsabilidade para com o País, o ajudaremos", declarou Aécio.

"O partido, do ponto de vista orgânico, não vai iniciar um processo de subordinação do ministério Temer à lógica dos apoios parlamentares", continuou.

Embora comemorem o avanço da ofensiva contra o mandato da presidente Dilma, os tucanos estão adotando cautela nos discursos para se afastarem dos ataques do Palácio do Planalto contra Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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