O senador Aécio Neves (PSDB): um dos principais defensores da reforma política proposta pelo PSDB (REUTERS/Ueslei Marcelino)
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 09h01.
São Paulo – De um lado, o PT viu sua proposta de plebiscito para reforma política ser rejeitada no Congresso. De outro, o PSDB da oposição lançou um projeto próprio com seis pontos para reforma. Um dos principais revoga a emenda que foi criada em 1997 e que permitiu o presidente tucano Fernando Henrique Cardoso se reeleger.
A nova proposta defende o fim da reeleição e, em contrapartida, a extensão os mandatos do Executivo para cinco anos. As novas regras não valeriam para o Legislativo e só seriam postas em prática em 2018.
Outro ponto da reforma política tucana seria o fim das chamadas coligações proporcionais, o que impediria que parlamentares com expressiva votação carreguem para o Congresso partidários com menos votos. O terceiro ponto é reduzir o número de suplentes de senadores de dois para um. O PSDB também quer trazer de volta a cláusula de desempenho, para que candidatos só sejam lançados se houver uma votação mínima.
Além disso, pedem a alteração nas regras de propaganda eleitoral para TV, retirando minutos de chapas minoritárias e computando apenas aqueles minutos dos partidos com o candidato ao Executivo e seu vice.
O quinto ponto, ainda sem regras definidas, propõe o voto distrital misto, com eleição de deputados pelo sistema distrital e pelo proporcional.