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PSB vai ao STF para Ministério da Saúde retomar vacinação de adolescentes

Anvisa emitiu boletim reiterando a aprovação da vacina da Pfizer para adolescentes de 12 a 17 anos

Vacinação: partido pede imunização contra covid-19 de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

Vacinação: partido pede imunização contra covid-19 de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades (Ahmad Gharabli/AFP/Getty Images)

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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2021 às 11h56.

O PSB entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de ontem pedindo que o Ministério da Saúde volte a recomendar a vacinação contra covid-19 de adolescentes dos 12 aos 17 anos sem comorbidades.

Segundo nota divulgada na página do partido, a decisão do Ministério, tomada na última quarta-feira, de não recomendar a vacina a essa faixa etária, foi feita sem nenhum embasamento científico. "O partido quer garantir que os Estados deem continuidade ao Plano Nacional de Imunização (PNI), inicialmente autorizado pela própria pasta da Saúde", diz a nota.

O partido fundamentou a ação com dados da Sociedade Brasileira de Imunizações, os quais apontam que nos últimos 60 dias houve queda de 65% no número de casos e de 58% no de mortes pelo coronavírus, em razão principalmente da vacinação da população brasileira.

O nova determinação foi feita por meio de nota informativa do Ministério da Saúde na noite de quarta-feira e na quinta-feira o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que partiu do presidente Jair Bolsonaro a orientação para rever a vacinação de adolescentes.

No mesmo dia, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um boletim reiterando a aprovação da vacina da Pfizer para adolescentes de 12 a 17 anos e os conselhos que reúnem secretários municipais e estaduais de Saúde, Conass e Conasems, emitiram nota conjunta em que orientam a continuidade da imunização.

De imediato, apenas o Distrito Federal e Alagoas disseram que seguiriam a diretriz, enquanto São Paulo e Mato Grosso do Sul informaram que manteriam a vacinação.

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