Beto Albuquerque (PSB) discursa ao lado de Marina Silva durante visita ao município de Campina Grande, na Paraíba (Leo Cabral/MSILVA Online/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 20h46.
Brasília - O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, informou que fará reunião dos partidos da aliança que apoia a candidatura da ex-ministra Marina Silva à Presidência da República nos dias 6 e 7, os dois dias seguintes ao primeiro turno da eleição.
A intenção é fechar um acordo para buscar novos apoios a Marina no segundo turno, além de fortalecer a estrutura da campanha. "Não temos tempo para perder", disse Amaral. "É preciso tomar decisões muito rápidas, porque teremos 20 dias para o segundo turno".
Amaral, que comanda o conselho de partidos da coligação de Marina - além do PSB, PPS, PPL, PHS, PSL e PRP -, disse que a resposta à demanda da campanha tem de ser muito rápida, em todos os sentidos.
"Precisamos fazer adequações na captação de recursos, mobilização da militância, confecção de textos, serviços gráficos e equipe para a propaganda na TV e no rádio, pois o tempo de cada peça passará de dois minutos e três segundos para dez minutos. Vamos precisar fazer material muito bom".
Ele disse que deverão ser contratados novos profissionais para todos os setores.
Informações de assessores de Marina Silva são de que, apesar da busca de profissionais que entendem de marketing político para a nova fase da campanha, o comando da produção audiovisual continuará a cargo de Diego Brandy, que acompanhava o ex-governador Eduardo Campos desde os pleitos de 2006 para o governo de Pernambuco.
O cineasta Fernando Meirelles (diretor de Cidade de Deus e O Jardineiro Fiel) ajudará na campanha com filmes. Mas ele não deverá ficar como efetivo, porque está envolvido em outros projetos. A contratação do publicitário Duda Mendonça foi totalmente descartada.
Roberto Amaral disse ainda que, como tem certeza de que Marina Silva estará no segundo turno, só não começou a conversar com os dirigentes de partidos que estão disputando a eleição em respeito aos candidatos.
"Seria desrespeitoso procurar alguém para negociar apoio se ele ainda está disputando a eleição", disse.
Um dos alvos do PSB, caso Marina seja de fato confirmada no segundo turno, é o apoio do PSDB. Amaral informou ainda que, depois da eleição, os candidatos a governador se sentirão livres para apoiar Marina.
Ele pretende negociar alianças também nos Estados.