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PSB indicará Alckmin como vice de Lula em reunião com PT nesta sexta-feira

Além de Lula e Alckmin, participarão do evento o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que darão entrevista coletiva ao final do encontro

Eleições: Aperto de mão entre Geraldo Alckmin e Luiz Inacio Lula da Silva durante jantar em São Paulo. 19/12/2021 (Ricardo STUCKERT / PRESS OFFICE OF LUIZ INACIO LULA DA SILVA/AFP)

Eleições: Aperto de mão entre Geraldo Alckmin e Luiz Inacio Lula da Silva durante jantar em São Paulo. 19/12/2021 (Ricardo STUCKERT / PRESS OFFICE OF LUIZ INACIO LULA DA SILVA/AFP)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 8 de abril de 2022 às 06h00.

Última atualização em 8 de abril de 2022 às 07h10.

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Em reunião com a direção nacional do PT nesta sexta-feira, 8, o PSB indicará o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato à vice-presidência da República, para formar a chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As legendas se encontram às 10h, em um hotel em São Paulo, para discutir a aliança para as eleições presidenciais. 

Além de Lula e Alckmin, participarão do evento o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que darão entrevista coletiva ao final do encontro. Também devem marcar presença, por parte do PSB, o ex-governador de São Paulo Márcio França; o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; e o prefeito do Recife, João Campos.

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Na terça-feira, 5, Lula voltou a dizer que pode se unir a Alckmin em uma chapa presidencial. "Vou ter uma reunião na sexta-feira em que o PSB vai propor o Alckmin de vice e isso nós vamos levar para discutir no PT", antecipou à rádio Lagoa Dourada, do Paraná. 

"Você pode ficar certo que, se nós estivermos juntos, vamos reconstruir o Brasil, porque somos dois democratas, gostamos da democracia, exercemos a democracia e temos como prova o exercício dos nossos mandatos", acrescentou o ex-presidente, na entrevista.

Também na terça-feira, Lula ressaltou que foi adversário de Alckmin, não inimigo. "Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou", escreveu, no Twitter. "Feliz era o Brasil que tinha disputa entre dois partidos democráticos, porque existia debate civilizado, sobre programa de governo", afirmou.

Ao se filiar ao PSB, em 23 de março, Alckmin defendeu a candidatura de Lula, disse que o petista “representa a democracia” e que ele é "aquele que melhor reflete e interpreta o sentimento de esperança do povo brasileiro”. Segundo Alckmin, Lula, se for eleito, vai “alargar o horizonte do desenvolvimento econômico” e diminuir as desigualdades sociais.

Ainda não há data para o lançamento da pré-candidatura, mas a expectativa é que ocorra entre o fim de abril e o início de maio. Por enquanto, seguem as movimentações partidárias. Além da aliança com o PSB, o PT já anunciou uma federação com o PV e com o PCdoB e espera formalizar uma coligação com o PSol.

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