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Reunião na quarta deve definir candidatura do PSB

Partido irá decidir sobre a candidatura da legenda na corrida presidencial, após a morte do candidato Eduardo Campos


	Admiradores pregam cartazes com imagens de Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Admiradores pregam cartazes com imagens de Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 17h39.

São Paulo - A definição da candidatura à Presidência da República pela coligação liderada pelo PSB deve ser tomada em uma reunião na próxima quarta-feira, disse o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).

A data prevista será exatamente uma semana após a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, em um acidente aéreo em Santos, no litoral paulista. Outras seis pessoas morreram na tragédia.

Freire, cujo partido é um dos seis da coligação Unidos pelo Brasil, capitaneada pelo PSB, disse que o consenso que está sendo construído pelos integrantes da coligação tem apontado para que a candidata a vice, a ex-senadora Marina Silva, seja alçada à cabeça da chapa.

"Parece que caminha para um consenso a candidatura da Marina em substituição a Eduardo. Já tem uma reunião marcada para o próximo dia 20", disse Freire à Reuters, acrescentando que a data pode ser antecipada e que ainda não há local definido para o encontro.

A coligação tem até o dia 23 para definir um substituto para Campos ou desistir da disputa, possibilidade que parece cada vez mais improvável. 

Outro prazo que pode estar sendo levado em conta pelo PSB e pelas siglas aliadas é o início do horário eleitoral obrigatório no rádio e na TV, marcado para a próxima terça-feira. 

O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) também disse que Marina é a candidata natural para encabeçar a chapa, mas afirmou que qualquer decisão só deve ser tomado após o sepultamento de Campos, em Recife. 

Rollemberg disse que a expectativa é de que o corpo do ex-governador seja liberado pelo Instituto Médico Legal de São Paulo na manhã de sábado e que o enterro aconteça no domingo.

“Nós estamos neste momento envidando todos os esforços no sentido de liberar o corpo o mais rápido possível”, disse ele à Reuters. “A nossa posição é de só tomar qualquer decisão política depois do sepultamento”, completou.

Tanto Freire quanto Rollemberg disseram que o vice na chapa, caso Marina seja alçada a candidata a presidente, deve sair dos quadros do PSB.

Texto atualizado às 17h37min do mesmo dia, para adicionar mais informações.

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