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PSB diz que não aceitará reforma da Previdência como está

Para o partido, a reforma atinge o sistema de Seguridade Social e os segmentos representados pela sigla são negativamente afetados pela proposta

Previdência: o partido reitera que sem alterações significativas no texto, não vai votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) (Ueslei Marcelino/Reuters)

Previdência: o partido reitera que sem alterações significativas no texto, não vai votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de março de 2017 às 16h56.

Brasília - Um dia após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defender a Reforma da Previdência para a bancada do PSB na Câmara, a direção do partido divulgou uma nota dizendo que não aceita a proposta como ela está.

"O Partido Socialista Brasileiro (PSB) não aceita o caráter da Reforma da Previdência social tal como foi apresentada, por limitar severamente direitos sociais, que afetam de maneira irremediável a população mais vulnerável do País, com intensidade particular em um momento de grave crise econômica", diz a mensagem da sigla.

O PSB diz que a reforma atinge o sistema de Seguridade Social e que os segmentos representados pela sigla são negativamente afetados pela proposta.

Assim, o partido reitera que sem alterações significativas no texto, não vai votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

"Não passa despercebido pela bancada o risco social que a reforma trará para os segmentos mais vulneráveis da população, uma vez que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) será atingido, diminuindo a renda das famílias, em um momento que a população mais jovem sofre com altas taxas de desemprego", justifica a legenda.

Ontem, a líder da bancada, deputada Tereza Cristina (MS), anunciou que não fechará questão para a aprovação da PEC 287, ou seja, os deputados ficarão livres para votarem sobre a aceitação de emendas ao texto proposto pelo governo.

Segundo a nota, o partido começou a consultar a militância e abriu uma enquete para ouvir os internautas sobre a reforma. O resultado será levado à Comissão Executiva Nacional.

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