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PSB confirma apoio a Alckmin e garante vaga de vice

Decisão afasta Gilberto Kassab (PSD) da coligação com o PSDB, que também queria a vaga de vice


	Geraldo Alckmin: Eduardo Campos preferia um candidato próprio, em vez de apoiar Alckmin
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: Eduardo Campos preferia um candidato próprio, em vez de apoiar Alckmin (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 08h39.

São Paulo - O PSB paulista confirma, nesta sexta-feira, 20, durante a convenção do partido, o apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) com a garantia de que ocupará a vaga de vice na chapa do tucano.

Na quinta-feira, 19, o presidente estadual do PSB, deputado Márcio França, se encontrou com Alckmin para bater o martelo sobre o assunto.

O governador não vai comparecer ao ato, mas enviará um representante para chancelar o acordo. Essa decisão afasta o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) da coligação com o PSDB, já que ele também pleiteava a vaga de vice.

No PSB, o nome mais provável para assumir o posto é o de França, que foi secretário de Turismo de Alckmin.

O ato de hoje não vai contar com a presença do pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e de sua vice, Marina Silva, que defendiam que a sigla lançasse candidato próprio no maior colégio eleitoral do País.

A assessoria do presidenciável creditou a ausência no ato a uma incompatibilidade de agenda. Enquanto integrantes do PSB estarão reunidos na Assembleia Legislativa durante a manhã, Campos participará da gravação do programa da Luciana Gimenez, da Rede TV. 

Marina, por sua vez, preferiu ir à outra convenção da sigla, no Amazonas, para oficializar a candidatura do deputado Marcelo Ramos ao governo do Estado.

Miro

A dez dias para o prazo final das convenções partidárias, Campos e Marina enfrentam um novo problema na montagem de seus palanques estaduais. Na quinta-feira, 19, o deputado Miro Teixeira (PROS-RJ) desistiu de disputar o governo do Rio.

Em carta, disse que não há "ambiente" para uma coligação entre PROS e PSB. Um dia antes, Campos havia reiterado, em visita à favela da Mangueira, que as duas siglas estariam juntas no Rio.

Segundo o deputado, a ausência de líderes do PSB na comunidade tornou evidente a resistência da sigla à aliança. Na avaliação do PSB fluminense, a candidatura de Miro não havia decolado, Por isso, nas últimas semanas, começaram a conversar com outros candidatos ao governo.

Hoje, membros da Executiva devem se encontrar com o pré-candidato do PT, Lindbergh Farias. O petista vai sinalizar que a sigla está disposta a dar a vaga no Senado para Romário (PSB-RJ).

A aliança com Lindbergh tem aval do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No PSB, é vista como uma boa ideia pelas lideranças da sigla, mas encontrará resistência na base. As informações são do jornal  O Estado de S. Paulo. 

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