Dilma Rousseff sanciona o Mais Médicos: próxima chamada ocorre em dezembro e seguirá os mesmos critérios usados nas edições anteriores (Antonio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 07h28.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff disse hoje (4) que o governo federal fará chamadas para o Mais Médicos até atingir o objetivo de levar 13 mil profissionais às periferias das grandes cidades e aos municípios do interior, garantindo assistência a 46 milhões de pessoas. A expectativa é que esse número seja atingido até o final de março do ano que vem. A próxima chamada ocorre em dezembro e seguirá os mesmos critérios usados nas edições anteriores: inicialmente, as vagas serão preenchidas por profissionais brasileiros. Em seguida, por médicos com diploma estrangeiro.
"Vamos continuar abrindo chamadas até atingir nosso objetivo, que é o de levar 13 mil médicos para todo o país até o final de março do ano que vem. Quando a gente chegar a esse número, o Programa Mais Médicos levará saúde e atendimento a mais de 46 milhões de pessoas, o que equivale, aproximadamente, à população de toda a Argentina", disse ela, ao enfatizar que o atendimento na atenção básica pode resolver 80% dos problemas de saúde.
Conforme anunciado pelo Ministério da Saúde no sábado (2), ela lembrou que mais 3 mil médicos vão chegar ao Brasil até o fim deste mês e destacou que, até o fim do ano, o Mais Médicos terá 6,6 mil profissionais em atividade. A expectativa é que o grupo, que inclui brasileiros e estrangeiros, seja responsável pela cobertura assistencial a 23 milhões de pessoas em todo o país. Ela destacou que 3.664 médicos participantes do programa já estão fazendo atendimentos ou começam a trabalhar esta semana.
Dilma destacou ainda que, além de aumentar o número de médicos, o governo federal investe na construção, reforma e ampliação de postos de saúde e na formação profissional. Foram concluídas obras em mais de 4 mil postos de saúde em todo o país e estão sendo feitas ampliações e reformas em 16,7 mil unidades desse tipo, além de 6,2 mil estarem em construção.
"Em junho, eu propus aos governadores e aos prefeitos um pacto pela saúde para ampliar o acesso e melhorar a qualidade dos serviços que se oferece à população. Para tornar esse pacto realidade, estamos combinando dois esforços: primeiro estamos acelerando os investimentos, segundo estamos levando mais médicos para atender a população", disse.