Brasil

Protesto tem confusão no centro do Rio de Janeiro

Antes do confronto, maior parte dos participantes já havia deixado o protesto com a saída dos carros de som do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 20h59.

Rio de Janeiro – Policiais militares e grupos de manifestantes entraram em confronto durante manifestação.

O protesto começou por volta das 18 horas e seguiu sem tumulto até às 20h15. Professores e demais profissionais de educação, que participavam da passeata em defesa da educação e que marcou o Dia do Professor, se dispersaram próximo à Câmara dos Vereadores assim que começou o tumulto.

Antes do confronto, maior parte dos participantes já havia deixado o protesto com a saída dos carros de som do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).

A confusão teve início quando um grupo de manifestantes que estava próximo ao quartel-general da Polícia Militar (PM), na Rua Evaristo da Veiga, decidiu se deslocar em direção à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

As primeiras bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas pela polícia na Rua Araújo Porto Alegre, entre o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. Depois, foram disparadas bombas de gás nas proximidades do Theatro Municipal.

Alguns manifestantes chutaram as bombas de volta em direção aos policiais e dispararam rojões. Muitos estão com os rostos cobertos e alguns têm ligação com o grupo Black Bloc.

Um grupo ateou fogo em sacos de lixo. Quando os manifestantes chegaram na Rua Santa Lúcia, jogaram pedras nos policiais. Um micro-ônibus da polícia foi depredado e teve os vidros quebrados.

Ao final do ato, foram soltos fogos de artíficio. Um deles explodiu na altura do quinto andar de um prédio. Um manifestante, vestido de preto e com o rosto coberto, pichou a parede lateral da Câmara de Vereadores, na Rua Evaristo da Veiga, com a frase "Não vai ter Copa".

Acompanhe tudo sobre:Educação no BrasilProtestosProtestos no BrasilViolência policialViolência urbana

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final