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Protesto em frente ao TJ-RJ termina em pancadaria

Manifestantes protestavam contra a prisão de três integrantes do Black Blocs em frente à sede do Tribunal de Justiça do Rio

Integrantes do grupo Black Bloc concentrados em frente ao prédio do Tribunal de Justiça protestam contra a prisão de três administradores da página do grupo na internet (Fernando Frazão/ABr)

Integrantes do grupo Black Bloc concentrados em frente ao prédio do Tribunal de Justiça protestam contra a prisão de três administradores da página do grupo na internet (Fernando Frazão/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 13h44.

Rio - O protesto organizado por Black Blocs em frente à sede do Tribunal de Justiça do Rio contra a prisão de três integrantes do grupo na quarta-feira, 4, terminou em pancadaria no início da noite desta sexta-feira, 6. Um ativista teve fratura exposta em um dedo da mão e um PM foi atingido por um objeto lançado por manifestantes, segundo a corporação.

Cerca de 60 pessoas participaram do ato, que começou às 17 horas. A confusão começou quando um grupo tentou entrar por um portão lateral do Fórum e foi barrado por policiais e seguranças. O portão automático foi acionado e manifestantes o seguraram, impedindo que fosse baixado. Houve tumulto e pancadaria entre policiais, seguranças e manifestantes. Ovos, lixeiras e placas foram atirados contra policiais e seguranças, que jogavam cavaletes de ferro. O manifestante que quebrou o dedo foi levado para um hospital em um táxi. Ele não quis se identificar. "Sou só mais uma vítima do Estado." Um segurança do Fórum havia jogado um cavalete de ferro contra ele. Em cartazes, Black Blocs pediam "liberdade aos presos políticos". Ninguém foi preso.

Na quarta, três administradores da página Black Bloc RJ no Facebook foram presos sob acusação de formação de quadrilha armada e incitação à violência. Dois menores apreendidos na operação foram liberados. Desde segunda-feira, 2, uma decisão judicial autoriza a identificação criminal de quem usa máscara no Rio. Nesta sexta, os manifestantes não estavam com os rostos cobertos - alguns usavam adereços de carnaval, outros pintaram o rosto de preto. "Eles não vão arrancar a minha pele", disse um deles.

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