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Protesto de trabalhadores do Comperj impede acesso a museu

O Museu do Amanhã, na Praça Mauá, fechou mais cedo devido manifestação de trabalhadores demitidos do Comperj


	Trabalhadores do Comperj fazem manifestação
 (Tânia Rego/ABr)

Trabalhadores do Comperj fazem manifestação (Tânia Rego/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 20h28.

O Museu do Amanhã, na Praça Mauá, centro do Rio fechou mais cedo hoje (1º) devido a uma manifestação de trabalhadores demitidos do Complexo Petroquímico da Petrobras (Comperj).

De acordo com a assessoria de imprensa do museu, que é administrado pela prefeitura e parceiros privados, a bilheteria foi fechada às 14h. O protesto foi pacífico e não houve incidentes. O museu abre normalmente amanhã às 10h.

A média de público do museu nas últimas sextas-feiras é cerca de 3 mil visitantes, segundo a própria instituição. As pessoas que compraram pela internet foram avisadas da manifestação e receberam voucher que dá direito a entrada em qualquer dia e qualquer horário no museu.

A crise no Comperj, no município de Itaboraí, região metropolitana, provocou a demissão de dezenas de milhares de trabalhadores desde o início de 2015, quando começaram rumores de que o projeto seria adiado.

Inicialmente planejado para ter refinaria e pólo petroquímico, o Comperj só deve operar em 2023, como informou a Petrobras no mês passado. As obras da refinaria e do pólo petroquímico estão suspensas.

Além da crise econômica, os esquemas de corrupção dentro da estatal revelados pela Operação Lava Jato, envolvendo diversas empresas com contratos no Comperj, a baixa do preço do barril de petróleo e a alta do dólar foram outros fatores que prejudicaram o andamento do complexo.

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