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Protesto de sindicalistas para estradas e fábricas em SP

As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Manifestação e Luta


	Trecho da rodovia dos Bandeirantes, na chegada à cidade de São Paulo: os protestos paralisaram a Bandeirantes e a Anchieta
 (Wikimedia Commons)

Trecho da rodovia dos Bandeirantes, na chegada à cidade de São Paulo: os protestos paralisaram a Bandeirantes e a Anchieta (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 11h33.

São Paulo - Manifestantes interditaram as rodovias Anchieta e Bandeirantes, em São Paulo, no início da manhã desta sexta-feira, 30. Os protestos fazem parte do Dia Nacional de Manifestação e Luta, convocado por centrais sindicais em todo o País.

No interior paulista, metalúrgicos de 14 fábricas em São José dos Campos, Jacareí e Caçapava cruzaram os braços. De acordo com a assessoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, foi paralisada a produção nas fábricas da General Motors, Friulli, Wireflex, Enifer, Pirâmide, MS Ambrogio, Usimoren e Forming Tubing (em São José dos Campos); Parker Hannifin, Emerson, Volex e Wirex Cable (em Jacareí); 3C e Blue Tech (em Caçapava).

Na capital, apesar da ameaça dos sindicatos, as empresas responsáveis pela administração do transporte coletivo informaram que ônibus, metrô e trens metropolitanos circularam normalmente nesta manhã. Em todo o País, ao menos sete capitais tiveram o serviço de transporte público interrompido pelos protestos: Belo Horizonte, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre, Salvador, São Luís e Vitória.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrava, às 8h50, quatro pontos de manifestação na cidade de São Paulo. A Marginal do Pinheiros tinha uma das faixas ocupada no sentido Interlagos.

Na Marginal do Tietê, os manifestantes bloqueavam o trânsito nos dois sentidos na Ponte das Bandeiras. Na Rua Alvarenga, a interdição ocorreu próximo à entrada da Universidade de São Paulo (USP). A Avenida Guarapiranga, no sentido centro, teve duas faixas ocupadas.

Os atos das centrais reivindicam do governo o cumprimento da pauta trabalhista, que tem entre os itens o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho semanal para 40 horas e contra o PL 4330, que amplia a terceirização. Trabalhadores ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Conlutas, CTB, Nova Central e CGTB estão entre os que confirmaram participação nas mobilizações desta sexta-feira.

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