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Protesto contra prisão de estudante reúne 40 no Rio

Manifestantes protestaram em frente ao Tribunal de Justiça contra a prisão do estudante de psicologia Wallace Vieira Santos durante uma manifestação no sábado

Mulher conversa com policiais da tropa de choque durante uma manifestação contra o governo de Sergio Cabral, durante as manifestações do Dia da Independência (Ricardo Moraes/Reuters)

Mulher conversa com policiais da tropa de choque durante uma manifestação contra o governo de Sergio Cabral, durante as manifestações do Dia da Independência (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 22h34.

Rio - Cerca de 40 pessoas participaram na noite desta segunda-feira, 9, de um protesto pacífico em frente ao prédio do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio contra a prisão do estudante de psicologia Wallace Vieira Santos, de 26 anos, durante manifestação no sábado, 7. O manifestante, que segundo parentes tem problemas psiquiátricos e precisa tomar remédios controlados, foi levado para o presídio de segurança máxima Bangu 9, no Complexo Penitenciário de Gericinó.

"É uma prisão ilegal. Ele estava só com um cabeção de nego desses que a gente compra em festa junina, que até criança solta, com nota fiscal, e três sinalizadores de fumaça, que nem soltam fogo, inofensivos", disse a namorada de Wallace, Letícia Monteiro, de 22 anos. "A família toda está desesperada. Estão pintando ele como uma pessoa que estava portando arma de fogo, explosivo, bomba. Isso é coisa que estão usando na Síria. Não tem nada disso. Ele foi pacificamente, não faz parte de nenhum grupo", acrescentou Letícia.

Um pedido de liberdade provisória feito por advogados voluntários foi negado pela Justiça. Bolsista do ProUni na Universidade Veiga de Almeida, Wallace mora com a namorada em Campo Grande, na zona oeste. A Polícia Civil afirmou, por meio de nota, que Wallace foi preso em flagrante por "posse ilegal de arma de fogo de uso restrito". Na mesma nota, porém, a polícia informa que ele levava "uma bomba e três sinalizadores", sem especificar que tipos de bomba e de sinalizadores. De acordo com a família, não houve perícia.

Parentes também reclamavam de não terem conseguido visitar Wallace desde a prisão. Além de Letícia, dois primos participaram da manifestação. Eles carregavam faixas com as frases: "Acusação ilegal e prisões arbitrárias pode?" e "Liberdade para Wallace".

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