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Protesto contra demolição fecha a Rio-Santos

Manifestantes protestavam contra a demolição de 16 moradias erguidas em área de risco


	BR-101, Rio-Santos: protesto começou às 14 horas, após uma moradia ter sido demolida pela manhã
 (Rogerio Lira/Creative Commons)

BR-101, Rio-Santos: protesto começou às 14 horas, após uma moradia ter sido demolida pela manhã (Rogerio Lira/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 19h36.

São Sebastião (SP) - Manifestantes bloquearam a Rodovia Rio-Santos na tarde desta terça-feira, 7, na Praia de Juquehy, em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, em protesto contra a demolição de 16 moradias erguidas em área de risco, no Morro do Esquimó, localizado na praia. Ao menos 300 manifestantes atearam fogo em pneus e madeiras. Um ônibus e um caminhão também foram incendiados.

O protesto começou às 14 horas, após uma moradia ter sido demolida pela manhã. Policias militares usaram gás de pimenta para dispensar os moradores, que jogaram garrafas e pedras neles. O tráfego foi desviado para dentro da Praia de Juquehy, por onde há acesso à Praia de Barra do Una.

Após negociação, os moradores comprometeram-se a liberar a rodovia com a condição de que nenhuma outra casa fosse demolida até a sexta-feira, 10, quando haverá reunião entre representantes da comunidade e da prefeitura no Conselho Municipal de Segurança (Conseg) da Costa Sul. Até as 18 horas, a limpeza da pista ainda não havia terminado.

A prefeitura de São Sebastião, por meio de nota, afirmou que as demolições foram decididas com base em um pedido do Ministério Público (MP). Os 16 imóveis estariam em áreas de risco. Alguns estão em ruínas e outra parte estaria habitado. A prefeitura destacou que a área foi ocupada, irregularmente, e possui cerca de 50 famílias cadastradas e atendidas socialmente pela administração municipal, que receberão na segunda quinzena de fevereiro residências num conjunto habitacional. "Vale destacar que a administração municipal participa, mensalmente, de reuniões com a promotoria pública", diz a nota. De acordo com o Poder Executivo, a demolição era estudada havia quatro meses.

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