Sérgio Moro explicou que a manutenção da prisão é necessária para que Polícia Federal termine de analisar as provas obtidas (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2015 às 19h36.
Brasília - O juiz federal Sérgio Moro prorrogou hoje (7) a prisão temporária de três investigados na 17ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada segunda-feira (3).
Com a decisão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu, e o empresário Pablo Alejandro Kipersmit ficarão presos por mais cinco dias (até 12 de agosto) na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Na decisão, Sérgio Moro explicou que a manutenção da prisão é necessária para que Polícia Federal termine de analisar as provas obtidas com os mandados de busca e apreensão.
“Do exame do material, pode surgir a necessidade de diligências suplementares, como novas buscas e apreensões, novas inquirições e acareações”, justificou o juiz.