Cineasta Eduardo Coutinho, assassinado a facadas no início do mês (Divulgação/Abr)
Da Redação
Publicado em 15 de fevereiro de 2014 às 13h53.
Rio - O promotor Paulo José Sally, do Ministério Público do Rio (MPRJ) pedirá um exame de sanidade mental de Daniel Coutinho, de 41 anos, acusado de homicídio qualificado do pai, o cineasta Eduardo Coutinho, e pela tentativa de homicídio da mãe, Maria das Dores Coutinho.
Em depoimento, o irmão de Daniel, o promotor de Justiça Pedro Coutinho, afirmou que o irmão usava drogas e tinha problemas psicológicos.
"Ainda temos dúvidas sobre a sanidade mental de Daniel. A verdade é que se faz necessário um exame técnico e pericial para identificarmos se na época dos fatos ele tinha condições de discernimento. O fato de ele ser usuário de drogas não o faz iniputável", afirmou o promotor Sally.
Caso o juiz Fabio Uchôa, da 1ª Vara Criminal da Capital, responsável pelo caso, aceite o pedido de exame, o processo será suspenso até que o laudo seja concluído. Depois, seguirá os trâmites jurídicos até o julgamento.
Preso em flagrante no dia 02 deste mês, Daniel confessou os crimes ao delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídio da Capital. Ele disse que tentou o suicídio, mas não queria deixar os pais desamparados e, por isso, tentou matá-los. A um vizinho, Daniel disse que tinha "libertado o pai e a mãe".