Rio: a arma do crime, que seria de Leite, foi encontrada no local (Matthew Stockman/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 21h14.
O promotor de Justiça Marcus Vinicius da Costa Moraes Leite encontrado morto a tiros nesta terça-feira, 16, atuava na área penal e apresentou denúncias contra integrantes da milícia (quadrilha de policiais que dominam territórios para combater crimes) conhecida como Liga da Justiça.
O corpo de Marcus, que integrava o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, foi descoberto junto com a da mulher, Luciana Alves de Melo, servidora do órgão e também baleada, em um apartamento na Rua Coronel Paulo Malta, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A Divisão de Homicídios do Rio (DH), da Polícia Civil, informou que as características do crime apontam para homicídio seguido de suicídio, embora outras hipóteses também estejam sob investigação. A arma do crime, que seria de Leite, foi encontrada no local, e não havia indícios de invasão ou assalto.
Segundo informações da DH, a porta do apartamento estava trancada, e os agentes não encontraram sinais de arrombamento.A Polícia Civil também acredita que os fatos tenham acontecido na madrugada de domingo para segunda. Porém, os corpos só foram encontrados nesta terça pela faxineira e levados para o Instituto Médico Legal (IML) para perícia.
Em fevereiro de 2012, o promotor também ofereceu denúncia contra Mauro de Carvalho de Jesus, acusado de ter matado a golpes de machado sua mulher. O acusado também teria esquartejado o cadáver e ocultado os despojos, acondicionados em sacos de lixo, em um matagal na Estrada do Campinho, em Campo Grande, na zona oeste.