A defesa dos presos tenta que cinco torcedores sejam liberados nos próximos dias. Isso porque eles alegam que não estavam dentro do estádio no momento disparo (Reuters)
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 23h32.
São Paulo - O promotor boliviano Alfredo Canavari Santos está em São Paulo desde esta terça-feira com o objetivo de interrogar o menor que confessou ter sido o autor do disparo do sinalizador que matou o jovem boliviano Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, durante o jogo do Corinthians contra o San Jose, em Oruro, pela Copa Libertadores. A mãe do menor também será ouvida.
A vinda do promotor, acompanhado de um perito, foi decidida depois que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se com autoridades do governo da Bolívia no dia 17 de abril e questionou a situação dos 12 corintianos presos em Oruro desde 20 de fevereiro.
O depoimento do menor, se for considerado confiável, pode contribuir para que os 12 acusados de envolvimento no crime obtenham liberdade provisória até o encerramento do processo. A Gaviões da Fiel já alugou uma casa em Cochabamba como garantia de que os torcedores não vão fugir para o Brasil.
O Ministério Público de São Paulo também pediu nova perícia técnica para avaliar as imagens do disparo do sinalizador porque não está totalmente convencido de que o disparo tenha sido feito pelo menor que confessou a autoria do crime.
A defesa dos presos tenta que cinco torcedores sejam liberados nos próximos dias. Isso porque eles alegam que não estavam dentro do estádio no momento disparo do sinalizador.