Brasil

Projeto torna assassinato de policiais crime hediondo

O texto votado, que agora segue para a sanção presidencial, também endurece as penas de outros crimes cometidos contra as Forças Armadas, policiais e bombeiros


	Policiais: a proposta prevê ainda o agravamento da pena para familiares de até 3º grau desses agentes públicos
 (YASUYOSHI CHIBA/AFP)

Policiais: a proposta prevê ainda o agravamento da pena para familiares de até 3º grau desses agentes públicos (YASUYOSHI CHIBA/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2015 às 16h35.

Brasília - Com apenas quatro senadores em plenário, o Senado aprovou nesta quinta-feira, 11, um projeto de lei que torna crime hediondo o assassinato de policiais. Segundo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), houve acordo entre os líderes partidários para que essa e outras propostas fossem analisadas em votação simbólica.

O texto votado - que agora segue para a sanção presidencial - também endurece as penas de outros crimes cometidos contra membros das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Ferroviária Federal, da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. A proposta prevê ainda o agravamento da pena para familiares de até 3º grau desses agentes públicos.

Originado no Senado em 2007, o projeto foi votado em março na Câmara dos Deputados e sofreu uma série de alterações por influência da chamada "bancada da bala". Uma dos principais pontos retirados foi um dispositivo que agravava a pena não só para o crime praticado contra o policial "em decorrência do exercício do cargo ou função", mas também aquele cometido pelo agente de Estado.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosCrimeLegislaçãoPoliciaisPolítica no BrasilSenado

Mais de Brasil

Venezuela faz exercícios militares e fecha fronteira com o Brasil

TCU aponta irregularidade fiscal e confirma bloqueio de R$ 6 bi do Pé-de-Meia

STF vai investir R$ 84 milhões para reforçar a segurança dos ministros da Corte

'Só vou declarar apoio nos 48 do segundo tempo', diz Bolsonaro sobre eleições presidenciais de 2026