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Projeto que previa fim do rodízio em SP é vetado por Haddad

Argumento utilizado para negativa é que a ação tem se mostrado relevante na redução do trânsito da capital paulista

Carros no trânsito da Avenida 23 de Maio, em São Paulo: nas vias de trânsito rápido, de manhã, a média passou de 48 km/h em 2011 para 42 km/h no ano passado (Andrew Harrer/Bloomberg News)

Carros no trânsito da Avenida 23 de Maio, em São Paulo: nas vias de trânsito rápido, de manhã, a média passou de 48 km/h em 2011 para 42 km/h no ano passado (Andrew Harrer/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2014 às 20h26.

São Paulo - Como era previsto, foi publicado neste sábado (31), o veto do Prefeito da Cidade de São Paulo, Fernando Haddad, ao projeto de lei que propunha o fim do rodízio, introduzido em 1997, na capital paulista. 

"O rodízio tem se mostrado relevante para a redução do trânsito no município e qualquer modificação em seu escopo ou a própria revogação da lei (...) deve ser necessariamente respaldada por estudos técnicos e associadas a outras políticas públicas", disse o Prefeito Haddad.

"Por se tratar de medida que afeta diretamente vasta parcela dos paulistanos uma eventual extinção do rodízio deve ser precedida de amplo debate com a sociedade e estar aliada a outras ações que assegurem a adequada mobilidade de seus cidadãos", encerrou Fernando Haddad.

O rodízio de veículos limita a utilização de veículos de segunda à sexta-feira, das 7h até 10h e 17 até 20h, dependendo do número final da placa. Na segunda, carros com final 1 e 2 não podem circular nestes horários no centro expandido da capital, e assim sucessivamente até sexta-feira onde os veículos com número final na placa de 9 e 0 estão proibidos de circular.

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