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Proforte deve ser votado semana que vem no Congresso

Lei prevê o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol


	Dilma durante audiência dirigentes de clubes brasileiros de futebol com no Palácio do Planalto
 (Roberto Stuckert Filho/Presidência)

Dilma durante audiência dirigentes de clubes brasileiros de futebol com no Palácio do Planalto (Roberto Stuckert Filho/Presidência)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 18h48.

Rio - O projeto de lei que prevê o refinanciamento das dívidas dos clubes de futebol, chamado de Proforte, deverá ser votado na quarta-feira da próxima semana no Congresso Nacional, em regime de urgência.

O texto não irá prever anistia de débitos, mas dará fôlego aos devedores para quitarem suas contas com a União a longo prazo - que poderá ser de décadas para algumas agremiações.

Aqueles que descumprirem o acordo deverão ser punidos com a perda de pontos, mas não com o rebaixamento sumário.

Foi o que ficou acertado em reunião realizada na tarde desta segunda na sede da CBF, no Rio, entre representantes de clubes, federações e parlamentares.

De acordo com o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), o encontro desta segunda-feira no Rio serviu para fazer "um ajuste" entre o que querem os clubes e o governo.

Mas, segundo ele, já há praticamente uma definição entre as partes, sendo que eventuais mudanças só deverão aparecer em emendas no plenário da Câmara.

"Os ajustes virão a partir do próprio governo, que reuniu os clubes e criou uma comissão de ministros, uma comissão com peso, para discutir o assunto. Deve vir alguma alteração. Agora, no mérito, acho que está todo mundo de acordo, inclusive o governo", afirmou Vicente Cândido.

Presidente eleito da CBF para o próximo quadriênio, que inicia em abril do ano que vem, Marco Polo del Nero se demonstrou satisfeito com o encontro desta segunda-feira.

E, caso o projeto de lei seja mesmo aprovado, defendeu punição aos clubes que seguirem inadimplentes.

"Se você parcelar as dívidas dos clubes e não tiver uma contrapartida, no dia seguinte vai haver novas dívidas. No meu ponto de vista, e eu luto há muitos anos nesse sentido, é que ele perca ponto nos tribunais esportivos", destacou Del Nero, que atualmente é vice-presidente da CBF.

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