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Prazo estendido do Mais Médicos atinge 71% dos profissionais

"Os resultados que vamos colher no futuro serão muito importantes. Ouso dizer que serão extraordinários", disse a presidente


	Presidente Dilma Rousseff: de acordo com a presidente, há ainda um caminho a percorrer
 (Igo Estrela/Getty Images)

Presidente Dilma Rousseff: de acordo com a presidente, há ainda um caminho a percorrer (Igo Estrela/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2016 às 13h21.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, 29, que 71% dos profissionais do programa Mais Médicos precisariam ser substituídos até o final deste ano e agora, com a Mais Médicos.2, poderão atuar por mais três anos.

Segundo ele, a nova etapa do programa vai beneficiar a população imediatamente.

"Estamos de olho no interesse da população." De acordo com ela, pouco mais de 7 mil médicos que chegaram ao Brasil na primeira etapa do programa teria de encerrar suas atividades no País.

"Nada mais justo fazer uma MP que garanta um horizonte mais adequado. Sabemos que não há profissionais formados no Brasil em número suficiente. E mais grave do que isso, a maior parte das vagas está em áreas remotas. Daí a importância de ter esses médicos com permanência garantida no Brasil. A MP representa a continuidade dos mais médicos. Agimos preventivamente para que nosso povo continue recebendo a atenção necessária", disse.

De acordo com a presidente, há ainda um caminho a percorrer. Ela disse ser necessário ampliar as vagas em escolas de medicina e de residência.

"Os resultados que vamos colher no futuro serão muito importantes. Ouso dizer que serão extraordinários." Ela pediu que se apressasse a autorização de 39 escolas, que estão pendentes em razão de avaliação no Tribunal de Contas da União.

Dilma disse ainda ter recebido ajuda de prefeitos e governadores para o sucesso do Mais Médicos e que a parceria com eles foi fundamental. "Será preciso fazer mais nos próximos anos."

Dilma lembrou que seu governo ampliou os recursos em investimentos de infraestrutura, com destinação de R$ 5,8 bilhões para obras de reforma, ampliação e construção de postos.

Uma das maiores críticas, disse, foi a de que não haveria instrumentos nessa área. Ela que isso era uma meia verdade. A presidente foi interrompida, neste momento, por gritos da plateia de "Fora Cunha".

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